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TOSCANA 11, O “BATTLE GROUP PORTUGUÊS” ESTÁ EM MARCHA

Por • 2 Mai , 2011 • Categoria: 01. NOTÍCIAS Print Print

Dentro de 2 meses Portugal assume especiais responsabilidades no âmbito de uma das componentes da “Defesa da União Europeia”. Vai disponibilizar tropas e meios, nomeadamente veículos blindados, helicópteros e aviões, para o “Battle Group 2011-2” que é responsabilidade da EUROFOR. No amplo processo de planeamento foi dado mais um passo, o exercício “Toscana 11” em Itália.

O Estado-Maior da EUROFOR prepara activamente a certificação final do BG 2011-12. Faltam menos de dois meses para iniciarem o perído em que podem ser envolvidos em operações.

O Estado-Maior da EUROFOR prepara activamente a certificação final do BG 2011-12. Faltam menos de dois meses para iniciarem o período em que podem ser envolvidos em operações.

O “Toscana 11″ abriu as portas a visitantes no passado dia 11 de Abril, em Florença (Itália) e mostrou o que se está a fazer no âmbito da preparação do”Battle Group 2011-2”. Muitas autoridades e órgãos de comunicação social locais foram assim informados do ponto em que se encontra este processo de certificação da força que em 1 de Julho deverá estar pronta a ser empenhada pela União Europeia em caso de necessidade. Já antes, a 5 de Abril de 2011, a EUROFOR recebeu alunos e professores da Universidade James Madison de Florença, com o mesmo objectivo: divulgar o que estão a fazer e fornecer informação adicional genérica sobre operações de paz e humanitárias.
Como se compreenderá trata-se de um assunto muito na ordem do dia em Itália, com o conflito na Líbia “ali em frente”, e com a probabilidade que existe de haver uma operação terrestre, mesmo que apenas de carácter humanitário, nesta antiga colónia italiana.

Participaram no “Toscana 11” forças dos 4 países da EUROFOR (Espanha, França, Itália e Portugal), apoiados por uma unidade logística italiana, tudo sob comando português, do Major-General Martins Ferreira, actual comandante desta força multinacional e do “Battle Group”.
Este exercício em concreto, o último a realizar em Itália antes do “Bora 11” que conduzirá à certificação final do “Battle Group 2011-2/EUROFOR”, destinou-se a aperfeiçoar o funcionamento do Estado-Maior da força, tendo em vista a optimização do comando e controlo da unidade no seu todo,  testando esta sua componente na eventualidade de um empenhamento em missões reais.

A divulgação das capacidades da EUROFOR tem sido uma das preocupações da força. Opinião pública em geral, meio académico e...

A divulgação das capacidades da EUROFOR tem sido uma das preocupações da força. Opinião pública em geral, meio académico e...

...entidades civis, religiosas e militares italianas parecem estar muito interessadas no que se está a passar na EUROFOR e no que se pode esperar desta força estacionada em Florença mas integrandomilitares de 4 países europeus.

...entidades civis e militares italianas parecem estar muito interessadas no que se está a passar na EUROFOR e no que se pode esperar desta força estacionada em Florença, sob comando português, mas integrando militares de 4 países europeus.

Sendo certo que Portugal já tem integrado vários outros “Battle Groups” da União Europeia, este assume um carácter especial porque temos a responsabilidade de o comandar, fornecemos pessoal e meios importantes e a situação no Norte de África poderá levar a União Europeia a envolver forças terrestres sob “este chapéu”.
O Artigo 43.º do Tratado de Lisboa refere, entre outras coisas, “…a União pode utilizar meios civis e militares (que) incluem as acções conjuntas em matéria de desarmamento, as missões humanitárias e de evacuação, as missões de aconselhamento e assistência em matéria militar, as missões de prevenção de conflitos e de manutenção da paz, as missões de forças de combate para a gestão de crises, incluindo as missões de restabelecimento da paz e as operações de estabilização no termo dos conflitos. Todas estas missões podem contribuir para a luta contra o terrorismo, inclusive mediante o apoio prestado a países terceiros para combater o terrorismo no respectivo território...”.

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Aliás enquanto a missão da União Europeia na Líbia por cá nem é noticia – EUFOR Lybia, aprovada em 01 de Abril de 2011 e cujo comando se encontra em Roma – o assunto vai preocupando, além dos governos a quem competem as decisões politicas, muitos militares e civis por essa Europa fora. Atolados que estamos na crise, não parece haver grande preocupação com o assunto. Até ao momento em que a Europa nos pedir tropas…Recusaremos?


Quer saber mais sobre o “Battle Group Português”? Veja aqui:

EUROFOR EUROPEAN UNION BATTLE GROUP 2011-2

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