Foi concluída no passado dia 12 de Janeiro de 2012, a chamada operação “Não os esquecemos!”. Cinco anos depois de militares portugueses terem retirado uma placa com o nome dos seus camaradas mortos na Bósnia do monumento ali existente, a sua memória volta a estar assinalada no mesmo local.
Resumo alusivo à missão das Forças Armadas Portuguesas na Bósnia-Herzegovina em 1996 e detalhes sobre o acidente de 24 de Janeiro de 1996 que vitimou mortalmente 2 portugueses e um italiano e feriu um português e 6 italianos.
Quinze anos depois do inicio da Missão das Forças Armadas Portuguesas na Bósnia-Herzegovina – assunto que passou despercebido quer a nível oficial quer da imprensa generalista – um facto de contornos pouco menos que inacreditáveis, trouxe-nos a este artigo. Aqui lembramos aqueles que alguns teimam em fazer esquecer: os militares que morreram e os que ficaram feridos e estropiados ao serviço de Portugal nas novas missões das Forças Armadas Portuguesas.
Relembra-se aqui uma das etapas menos conhecidas do grande público sobre a participação portuguesa na Implementation Force da NATO na Bósnia. Um pequeno grupo de militares, o Destacamento de Ligação, avançou para o terreno em 5 de Janeiro de 1996. Com os pés bem assentes no chão, lidando com uma realidade por vezes cruel, quer no terreno quer na retaguarda em Lisboa, criaram as condições que permitiram a entrada atempada das forças portuguesas na Bósnia.
Sarajevo em 1996 marcou uma viragem completa no empenhamento nacional nas missões exteriores e abriu um caminho que tardava em ser percorrido. Serviu de padrão para as missões seguintes em vários outros locais mas Cabul em 2005 veio mostrar que a actualização dos meios e procedimentos não se compadece com rotinas.
