É quase uma rotina mas escapam a muita gente: as revistas editadas pelas Forças Nacionais Destacadas. E isto porque a divulgação deste tipo de publicação, da qual hoje disponibilizamos uma na íntegra, costuma limitar-se aos militares que integraram a força em causa e alguma, pouca, distribuição interna nas Forças Armadas.

Foram publicados em 14 de Agosto de 2014 os documentos legais que determinam a participação de contingentes da Força Aérea Portuguesa em operações exteriores, no Mali e na Lituânia. São missões já anteriormente anunciadas, havendo aqui apenas a novidade da missão no Mali ser agora em proveito das Nações Unidas e não da União Europeia e de maior duração.

Regressam hoje a Portugal militares que estiveram a cumprir uma missão de 6 meses no Afeganistão. Certamente terão à chegada muitos familiares, chefes militares e, talvez, representantes do poder político. Receberão abraços emocionados e os tradicionais agradecimentos. Com sorte algum canal de televisão fará um apontamento de reportagem e no dia seguinte uma ou outra foto será publicada num jornal diário.

Aqui está uma questão interessante que se coloca agora com o anúncio feito pelo ministro da Defesa Nacional, de que este Natal, ao contrário do anterior, onde esteve no Líbano, Afeganistão e Kosovo, não iria visitar as Forças Nacionais Destacadas (FND), justificando com a necessidade de contenção orçamental.

Porque estamos no Afeganistão? Neste artigo o Coronel Pára-quedista Frederico Assoreira Almendra, recém chegado de Cabul, responde a esta e a outras questões pertinentes sobre a participação portuguesa nesta missão e os resultados que a Aliança Atlântica, Portugal incluido, ali vão alcançando.

Foi agora oficialmente publicada a organização do Contingente Nacional no Afeganistão para fazer face às novas obrigações que Portugal acordou com a NATO, as quais já estão em parte reflectidas na força que partiu para o Afeganistão este Abril de 2012, o 4.º Contingente Nacional.

Onze anos depois recordamos aqui o que foi a missão portuguesa em Timor-Leste bem perto do seu inicio. Depois disto vários milhares de militares e policias portugueses serviram nesta antiga Colónia, contribuindo para a sua estabilidade interna. Hoje GNR e PSP mantêm-se no país com cerca de duzentos elementos, continuando a apoiar uma lenta e por vezes turbulenta construção de um Estado soberano.

“Guerra vivida, Guerra sentida” é o nome dado pelo antigo sargento comando Pedro Abreu Monteiro, a uma interessante exposição fotográfica que organizou em conjunto com a Biblioteca Municipal do Cadaval.

A Portaria n.º 735/2010 do Ministro da Defesa Nacional de 30 de Setembro de 2010 determina a constituição das FND Afeganistão.

João Brandão Ferreira volta hoje a escrever no Operacional com mais um contundente e certeiro artigo em que compara…o Mundial de Futebol e as Missões Militares no Exterior.