Nova força portuguesa parte em breve para o Iraque, será o terceiro contingente nacional a juntar-se à coligação internacional que combate o “Daesh”. A luta contra o terrorismo fora das fronteiras nacionais envolve os três ramos das forças armadas portuguesas, e de acordo com as decisões políticas legítimas, contribui para esforço da comunidade internacional nesse sentido. Hoje trazemos aos nossos leitores mais notícias sobre o que os militares portugueses fazem no Iraque neste âmbito.

Aproxima-se o Natal, especialmente sentido pelos que estão nas missões exteriores, em diversos teatros de operações e seus familiares em Portugal, e mais uma vez com base na informação pública emitida pelo “Estado Mayor de la Defensa” do Reino de Espanha, divulgamos algumas das actividades que os nossos militares desenvolvem em Beshmaya/Iraque. O Operacional aproveita para endereçar a todos os militares, polícias e restantes servidores da causa pública que se encontram em missão fora do território nacional, ao serviço da política externa de Portugal, um forte abraço de solidariedade, extensivo às famílias, e desejos de um bom regresso à Pátria no fim das respectivas missões.

Depois de terminada a formação de uma brigada do Exército Iraquiano, a 92.ª, espanhóis e portugueses estão agora empenhados a ministrar instrução a 3 batalhões deste mesmo exército, dois deles dos seus “Commandos”.

O Tenente-General James L. Terry do Exército dos EUA, comandante da Combined Joint Task Force – Operation Inherent Resolve – Iraque, esteve de vista à Base “Gran Capitán”, em Besmayah no passado dia 9 de Julho.

Da leitura dos sites oficiais espanhóis, Ministério da Defesa e Chefe do Estado-Maior de Defesa (equivalente ao CEMGFA português), e mesmo órgãos de comunicação social como o El Pais, vamos sabendo o que se passa com os nossos militares no Iraque.

É através do site do Estado-Maior de Defesa de Espanha, o congénere do país vizinho ao Estado-Maior General das Forças Armadas, que ficamos a saber da cerimónia de hastear da Bandeira Nacional de Portugal na base “Gran Capitán”, em Besmayah, Iraque.

Foi publicada em 12 de Maio de 2015 a portaria do Ministro da Defesa Nacional que determina a constituição da Força Nacional Destacada no Iraque, com início em 2015. Damos a conhecer este documento legal, algumas curiosidades sobre a missão e abordamos a questão da informação pública.

As operações militares são processos complexos cujas particularidades tecnológicas e tácticas vão variando ao longo dos tempos muito por força dos avanços da ciência, mas onde se assiste a algumas constantes. Não é novidade que o apoio das populações é parte importante para se alcançar o sucesso operacional. Mais fácil dizer do que fazer, cada teatro de operações tem realidades diferenciadas. Vamos ver um caso real passado no Kosovo neste ano de 2015.

Por ocasião da cerimónia que assinalou o final da participação portuguesa na missão da NATO no Afeganistão, abriu ao público uma exposição subordinada ao título “Testemunhos de um Tempo, Forças Armadas Portuguesas no Afeganistão – International Security Assistance Force”. O Operacional foi ver.

As Forças Armadas Portuguesas acabam de divulgar que o novo batalhão integrado na força da NATO no Kosovo, foi por esta considerado, “pronto para cumprir a missão”. Depois da preparação em Portugal e da rendição da força anterior, o recém-chegado batalhão foi “sujeito a exame”, num exercício envolvendo meios e tropas de 8 países, e respondeu com sucesso a uma série de requisitos operacionais. O 1.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista inicia agora 6 meses de missão no Kosovo. Para quê?