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SLOVENSKÍ VOJENSKÍ VÝSADKÁRI 1939-2004

Por • 10 Jan , 2011 • Categoria: 08. JÁ LEMOS E... Print Print

SLOVENSKÍ VOJENSKÍ VÝSADKÁRI

1939 – 2004

de PETER SVRLO

Editorial SLOVENSKÉ LETECTVO

(Magnet Press Slovakia),

ISBN: 80-89169-06-6

195 X 258 mm

Eslováquia, 2005, 168 pp.

(73 fotos a preto e branco; insígnias a cores; fac-similes; reproduções várias)

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No âmbito da história dos êxitos das tropas pára-quedistas checoslovacas, quem não se recorda da famosa “OPERAÇÃO ANTROPOID“, cujo objectivo era atentar contra a vida do “Reichsprotektor” da Boémia e Morávia, Reinhard Tristan Eugen Heydrich, oficial-general das temíveis SS e da Polícia, Chefe dos Serviços Secretos e terceira figura na hierarquia nazi?

Imagem do sargento pára-quedista JOSEPH GABCIK retratada através de uma emissão de selos postais da extinta República Socialista da Checoslováquia.

Imagem do sargento pára-quedista JOSEPH GABCIK retratada através de uma emissão de selos postais da extinta República Socialista da Checoslováquia.

E dos pára-quedistas executores desta missão especial, com particular destaque para o Sargento JOSEPH GABCIK que lançado em pára-quedas  (28 de Dezembro de 1941), a cerca de duas dezenas de quilómetros de Praga, entra em contacto com a resistência, planeia e, posteriormente, participa no atentado a 27 de Maio de 1942?

Sabiam os nossos leitores que o inventor do primeiro protótipo (1913) de um pára-quedas foi o eslovaco STEFAN BANIC?

Os Correios Eslovacos evocaram Stefan Banic com um selo postal e um FDC.

Os Correios Eslovacos evocaram Stefan Banic com um selo postal e um FDC.

Foi com este propósito histórico (não declarado) que uma das mais influentes editoras eslovacas em assuntos militares patrocinou, em 2005, a edição de um livro totalmente dedicado à história das TROPAS PÁRA-QUEDISTAS ESLOVACAS  1939-2004, e que chegou ao nosso conhecimento.

Relevando aspectos históricos muito importantes para a compreensão do desenvolvimento do pára-quedismo militar da República da Eslováquia, este livro, por ser único, merecia desde já uma tradução para um idioma mais acessível.

É constituído por dez capítulos e anexos vários na parte final (Pág.144).

Nos primeiros capítulos, o leitor habilitado a traduzir o idioma eslovaco, irá encontrar dados muito interessantes sobre a génese do pára-quedismo mundial e eslovaco, sem omissão dos primeiros passos que foram dados (Outubro de 1942) com a convocação dos primeiros voluntários, e posterior formação, em Junho de 1943, em Wittstock-Dosse (Alemanha), sede da mítica FALLSCHIRMJAGERSCHULE II.

Breves referências aos “pioneiros” formados no então Estado da Eslováquia, como o 1º Tenente J. MESKO, e aos primeiros saltos efectuados na ZL de “Tri Duby” através da famosa aeronave JUNKER JU-52/3m, bem como o marcial desfile em Bratislava, em Agosto de 1944, também são reportados com abundante documentação histórica.

Os «primeiros passos» do pára-quedismo militar eslovaco são amplamente ilustrados.

Os «primeiros passos» do pára-quedismo militar eslovaco são amplamente ilustrados.

O livro não esquece, ainda, essa figura eslovaca do pára-quedismo mundial, nascida em Smolenice: STEFAN BANIC (1870 -1941). Inventor e emigrante nos EUA, desenvolveu o primeiro protótipo de um pára-quedas, depois de ter assistido, impotente, a um acidente em 1912. O seu invento, testado pelo próprio, mereceu a aprovação das autoridades norte-americanas tendo sido registado com o número US Patent (Nº. 1,108,484). Posteriormente doou os seus direitos ao Army Signal Corps e American Society for the Promotion of Aviation.

Nos capítulos seguintes são abordadas as questões de organização, equipamento e armamento relativas ao período da influência soviética.

Segue-se o momento actual, com destaque para a primeira unidade pára-quedista genuinamente eslovaca do século XX e XXI: o 5º REGIMENTO DE FORÇAS ESPECIAS “JOSEPH GABCIK” (5. PLUK SPECIALNEHO URCENIA “JOZEFA GABCIKA”).

Activada oficialmente em 1 de Novembro de 1994, esta unidade pára-quedista das Forças Armadas da República da Eslováquia, acantonada em Zilina, depende organicamente do Estado-Maior-General das Forças Armadas.

Com um treino rigoroso e selectivo, em 1996 e, em homenagem à sua figura operacional mais eloquente, inauguraram uma série de exercícios anuais competitivos que baptizaram com o nome de código “EXERCÍCIO ANTROPHOID”.

Na primeira edição participaram países como os EUA; ROMÉNIA; UCRÂNIA e FRANÇA.

A parte final é constituída por importantes documentos iconográficos (alguns a cores), com particular destaque para a evolução dos distintivos de qualificação pára-quedista (Pág.161), e outras insígnias específicas das tropas pára-quedistas checoslovacas, desde o período de influência soviética.

A evolução histórica dos distintivos pára-quedistas não foi esquecida nesta obra.

A evolução histórica dos distintivos pára-quedistas não foi esquecida nesta obra.

O distintivo de qualificação pára-quedista eslovaco actual evoca cinco classes, dependendo do grau de evolução atingido pelo militar nas técnicas aeroterrestres.

O distintivo de 3ª CLASSE (básico) é atribuído aos candidatos que completarem o Curso de Pára-quedismo com aproveitamento, ou seja, ter efectuado 5 saltos de uma aeronave em voo.

O distintivo de «INSTRUCTOR» é atribuído a quem efectuar mais de 100 saltos, e o de «MESTRE» a quem atingir a marca de 250 saltos.

Pequena biografia do autor é redigida na contra-capa do livro.

Pequena biografia do autor é redigida na contra-capa do livro.

Por último, uma breve referência ao autor: PETER SVRLO.

Oficial pára-quedista formado no tempo da República Socialista da Checoslováquia, foi um dos “fundadores” da nova unidade pára-quedista eslovaca. Para além da sua vasta experiência aeroterrestre e militar adquirida no tempo do extinto “Pacto de Varsóvia”, ostenta distintivos honorários de pára-quedista dos EUA, FRANÇA, BÉLGICA, GRÃ-BRETANHA e RÚSSIA.

Marginalmente a esta publicação, proporcionmos aos nossos leitores uma imagem do túmulo de Stefan Banic em Smolenice - Eslováquia. (Foto da SAV/Smolenice)

Marginalmente a esta publicação, proporcionamos aos nossos leitores uma imagem do túmulo de Stefan Banic em Smolenice - Eslováquia. (Foto da SAV/Smolenice)

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