OS COMBATES EM BAMBARI E O BAPTISMO DE FOGO DAS PANDUR II
Por Miguel Machado • 19 Jan , 2019 • Categoria: 04 . PORTUGAL EM GUERRA - SÉCULO XXI, EM DESTAQUE PrintO comandante da 4.ª Força Nacional Destacada (Conjunta) na RCA, Tenente-Coronel Paraquedista Óscar Fontoura, respondeu às questões do Operacional desde Bambari, sobre os combates deste início de Janeiro e o desempenho das Pandur II 8X8. A segunda cidade da Republica Centro Africana, importante nó rodoviário que controla o acesso de mercadorias à capital e ao país, com importantes recursos minerais na região, está para já livre dos grupos armados. A autoridade do Estado vai sendo reposta pelas forças da MINUSCA e Forças Armadas Centro Africanas, tendo a Força de Reacção Rápida (FRR), maioritariamente composta por Paraquedistas portugueses desempenhado um papel determinante.
Bambari sem grupos armados
Numa entrevista que deu à EURONEWS desde Bambari o Tenente-Coronel Óscar Fontoura, comandante do 2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista da Brigada de Reação Rápida do Exército, ao qual pertencem a maioria dos elementos da 4.ª FND, referiu-se à situação na cidade e aos combates, declarações que aqui recuperamos para enquadrar a operação “Bambari sem grupos armados”, como a MINUSCA (United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in the Central African Republic) a designou. Assim as respostas aqui dadas referem-se umas (poucas mas importantes!) a essa entrevista, outras a perguntas directas do Operacional ao TCor. Fontoura.
Quem controlar esta região, controla a maior parte do tráfego rodoviário para Bangui e logo desta para outros pontos da RCA. Ali há também importantes recursos minerais que são disputados por muita gente. Sendo uma região com esta importância os grupos armados instalaram-se, cobram impostos ilegais e dominam as populações sem qualquer contemplação. Refere Óscar Fontoura, “é assim importantíssimo que a autoridade do Estado volte a Bambari e isso só é possível se os grupos armados forem repelidos” e essa é uma parte da missão que as tropas portuguesas cumprem com este tipo de acções ofensivas. Fontoura lembra que “o principal pilar do Mandato das Nações Unidas é conseguir a segurança das populações e apoiar a autoridade do Estado para que ela chegue a todos os pontos da República Centro Africana”. Prossegue para a actividade operacional neste violento início de Janeiro de 2019 abordando o que considerou “as maiores dificuldades encontradas pelos militares portugueses nas operações em Bambari”, e que tiveram a ver com duas ordens de razões “por um lado terem que actuar num ambiente de elevadas temperaturas, com um terreno muito difícil e que produz muito pó no ar, o que dificulta a visibilidade no decurso das operações, e por outro a natureza da “ameaça” – leia-se, inimigo – que é irregular, muitas vezes não usa uniforme e mistura-se com a população”. Usa aliás os civis como escudos humanos com muita frequência. Estes factores juntos obrigam aos maiores cuidados no emprego do armamento uma vez que os militares portugueses “de maneira nenhuma podem atingir civis o que torna mais difícil atingir os seus objectivos” que são determinados pelo escalão superior.
Sobre a sempre falada presença de meninos soldados neste conflito “os pára-quedistas nunca os encontraram, não podem portanto dizer que os há, agora que muitos rumores entre a população falam disso, é uma realidade”.
Pelo menos para já, na altura em que escrevemos – 19JAN2019 – a situação estava calma em Bambari. Recorda-se que os combates começaram no dia 10 de Janeiro, estenderam-se depois a Bokolobo onde a FRR portuguesa atacou e destruiu o “quartel-general do grupo armado ex-Seleka UPC (União para a paz na República Centro-Africana) liderado por Ali Darassa e em 17 de Janeiro ainda se verificaram violentos confrontos – nesta data até um helicóptero das Nações Unidas com portugueses a bordo foi atingido e obrigado a fazer uma aterragem de emergência, felizmente sem danos pessoais.
Nas questões que colocamos directamente ao TCor. Óscar Fontoura abordamos também a sensível questão das baixas causadas e dos materiais capturados, tanto mais que algumas organizações internacionais falaram de pelo menos 1 morto e 34 feridos nos confrontos na cidade de Bambari. Quanto ao material capturado – mesmo que sem quantificar exactamente tudo, “pelo menos 8 viaturas pick up (02 armadas com Metralhadoras Pesadas), 6 espingardas automáticas, 1 pistola, 4 armas artesanais, 11 granadas de RPG, vários tipos de uniformes e documentação”, estão agora fora do alcance dos grupos armados! Quanto às baixas no “inimigo” “a informação, não oficial, que obtivemos, é que o número de feridos e mortos é significativamente maior do que estes números que apresenta, no entanto não sabemos exactamente quantos”.
A intensidade dos ataques sofridos não deixou no entanto outra alternativa aos portugueses do que usar todo o seu potencial de fogo. Nas imagens divulgadas é possível ver o emprego das nossas metralhadoras pesadas Browning 12,7mm, das HK MG3 7,62mm, dos canhões sem recuo Carl Gustaf 84mm e do Morteirete 60mm. Mas também “foram usados explosivos, os LAW 66mm (Light Anti-Tank Weapon), e os Lança Granadas Automáticos 40mm Santa Barbara”. Estes últimos como temos verificado aqui no Operacional por relatos vindos do TO desde o inicio da participação portuguesa em 2017 têm apresentado bastantes problemas, sendo certo que a próxima FND já deverá ir equipada com os novos GMG recebidos em Agosto de 2018.
Emprego de meios aéreos e “drones”
A FND emprega basicamente dois tipos de veículos aéreos não tripulados, vulgo “drones”, uns de uso comercial, adquiridos directamente pelas FND – aliás já nos referimos a este tipo de aparelho no artigo PÁRAS PRONTOS PARA A RCA – e outros – os da Tekever – que são fornecidos às FND pelo Comando das Forças Terrestres do Exército. O comandante do 2.º BIPara não tem dúvidas em afirmar que “tem sido sistematicamente usados e são uma capacidade decisiva no emprego assertivo da força e na sua proteção. O TACP/JTAC (Tactical Air Control Party / Joint Terminal Attack Controllers) foi empregue no solo e na aeronave. Sendo a equipa constituída por dois elementos qualificados, a opção da força é sempre colocar um junto da força de manobra e outro a bordo”. Em declarações ao jornal “Correio da Manhã” (que tem neste momento dois repórteres na RCA), em 17JAN, ainda no decurso destes combates, um dos dois Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea que estão integrados na FND, afirmou que na “sequência da paragem forçada do helicóptero (MI-8/17 da Força Aérea do Paquistão ao serviço da MINUSCA que estava a ser utilizado pelos portugueses, incluindo um destes JTAC) nós no chão continuamos com as informações do UAV (Unmanned Aerial Vehicle/Veículo Aéreo não Tripulado ) de modo a apoiar a manobra terrestre o melhor possível”. Também ainda no quadro destas acções em Bambari o TCor. Fontoura confirmou que “o TACP/JTAC da força coordenou vários treinos de ataque ao solo e demonstração de força da aviação francesa (dois Mirage 2000 vindos de N’djamena) em apoio à Força portuguesa”.
Baptismo de fogo para as PANDUR II 8×8
Esta operação Bambari sem grupos armados fica também marcada pelo emprego das PANDUR II 8X8 em combate, o que acontece pela primeira vez. As PANDUR II portuguesas já actuaram quer no Kosovo quer na Lituânia, mas em Bambari foi realmente o seu “baptismo de fogo”.
Em Julho 2018 quando foi anunciado o envio das Pandur para a RCA escrevemos aqui no Operacional «… Já para deslocamentos longínquos como todas as FND têm feito nas suas missões, é muito pouco provável que isso venha a acontecer, pelas dificuldades que as “estradas” e “pontes” apresentam no interior do território tendo em vista o peso da viatura…». Pois pelos vistos as informações que na altura recolhemos, eram demasiado cautelosas, não estavam certas! Na realidade as viaturas foram até Bambari, a 400 quilómetros da base portuguesa em Bangui e…entraram em combate! Mais do que uma vez. Estiveram presentes nas diferentes acções ofensivas dos paraquedistas. Por outro lado, nessa mesma altura escrevemos no mesmo artigo, «O agravar da situação de segurança no teatro de operações da RCA era uma realidade e a decisão de enviar estes meios blindados vem conferir às nossas forças em presença, uma maior protecção e poder de fogo. É um reforço muito considerável se levarmos em linha de conta que nenhuma das viaturas actualmente à disposição da 3.ª Força Nacional Destacada (FND) tem a protecção blindada das Pandur e o seu armamento – e outro que certamente também será enviado para aumentar o poder de fogo da força – vem acautelar situações que qualquer comandante, qualquer chefe militar, tem obrigação de prever. Em todo o caso note-se que as Pandur não vão substituir as HMMWV». E na realidade a protecção e o poder de fogo das Pandur II ficou patente nestes combates.
Antecedentes da viatura nas missões expedicionárias
Esta família de viaturas começou a chegar a Portugal em 2007, depois da assinatura do contrato em 2005 com a firma austríaca Steyr-Daimler-Puch Spezialfahrzeug GmbH, entretanto adquirida pela americana General Dynamics European Land Combat Systems. De assinalar que apenas dois países têm a Pandur II 8×8 ao serviço, Portugal e a Republica Checa. Note-se no entanto que a grande maioria dos componentes da viatura são comuns à versão 6×6 em uso em vários outros países.
O primeiro emprego fora de Portugal foi no Kosovo onde chegaram em 26NOV2013 para substituir as V-200 Chamites que a nossa Reserva Táctica do Comandante da KFOR (KTM/KFOR) empregava. Cinco Infantry Combat Vehicle (ICV) e uma Recovery Vehicle (RV), todas do Regimento de Infantaria Nº 14 (Viseu). Em Abril de 2017 as Pandur II 8X8 regressam a Portugal.
Seguiu-se o emprego na Lituânia, no âmbito da participação de Portugal nas Assurance Measures da NATO, primeiro em Março de 2015 com a Companhia de Reconhecimento aprontada no Regimento de Cavalaria n.º 6 (Braga). Pela primeira vez nesta missão foram empregues várias versões da viatura: Infantry Fighting Vehicle (6); Infantry Carrier Vehicle (6); Remote Weapon System (4); Reconnaissance Vehicle (3); Command Post Vehicle (2); Medical Evacuation (1); Recovery Vehicle (1). E ainda, curiosamente, 3 Chaimite V-200 porta-morteiro 81mm, uma vez que a versão “porta-morteiro” da PANDUR II 8X8 acabou por nunca ser recebida, sendo mesmo cancelada a sua compra. Uma limitação que permanece! Em Junho de 2017, as Pandur regressaram à Lituânia, agora com uma Companhia de Atiradores Mecanizada (Rodas) do Regimento de Infantaria Nº 14 (Viseu), que utilizou de 29 de Maio a 29 de Setembro desse ano duas versões: ICV (Infantry Carrier Vehicle) e IFV (Infantry Fighting Vehicle).
Todas estas viaturas Pandur II 8X8 estão atribuídas a diferentes sub-unidades operacionais da Brigada de Intervenção.
As PANDUR II 8X8 do Exército Português na RCA
Em Julho, com a situação militar no terreno a agravar-se, e sabendo-se das limitações que a própria força multinacional no seu conjunto tem em termos de algumas capacidades e competências (blindados, meios aéreos e outros) foi tomada a decisão de enviar as viaturas PANDUR II 8X8, e aquilo que agora é o “Módulo PANDUR” da 4.ª Força Nacional Destacada (Conjunta) na MINUSCA é assim composto:
2 Viatura Blindada de Rodas PANDUR II 8X8 Infantry Carrier Vehicle (ICV) do Regimento de Infantaria 14 (Viseu);
2 Viatura Blindada de Rodas PANDUR II 8X8 Remote Weapon Station (RWS) do Regimento de Cavalaria 6 (Braga);
1 Viatura Blindada de Rodas PANDUR II 8X8 Recovery Vehicle (REC) do Regimento de Infantaria 14 (Viseu);
1 Viatura Blindada de Rodas PANDUR II 8X8 Medical Evacuation Vehicle (MEV) do Regimento de Infantaria 13 (Vila Real).
Seguiu-se em Portugal um processo de adaptação das viaturas à missão em causa, aplicando-lhes reforços de blindagem que habitualmente não são usados e pintura na cor definidas para estas operações – o branco – mesmo que para as acções de combate seja algo estranho…Bem entendido, Portugal nada pode fazer nesse sentido, mas não deixa se fazer confusão ver combates como os que temos visto e um dos “lados” ter as suas viaturas perfeitamente identificadas no campo de batalha. Contingências destas missões da ONU!
Entre os dias 20 e 28 de Dezembro as viaturas foram colocadas em Bangui em voos fretados pelas Nações Unidas, e, de imediato, a 4.ª FND procedeu a algumas alterações no sentido de conferir protecção aos “artilheiros” das ICV. De tal forma foram rápidos que nesta primeira operação, dias depois, a 4 de Janeiro, já todas as Pandur II seguiram para Bambari, onde iriam tomar parte nos combates que se iniciaram dia 10.
E quais foram as modificações em causa, aliás bem visíveis nas imagens? “As torres colocadas nas viaturas Pandur II ICV, foram adaptadas a partir de um dos modelos de torre utilizada na viatura HMMWV, que na altura estavam inoperacionais”. Recordamos nós, como curiosidade, que estas torres – e outras blindagens – foram colocadas nos HMMWV em Israel em 2006 para emprego das viaturas no Afeganistão. Fizeram todas esta “campanha” que terminou em 2012 e em 2017 rumaram à RCA. Pode-se dizer que estes HMMWV, comprados em 2000 para uso em Timor-Leste e depois empregues no Kosovo antes de rumarem para Israel onde receberam blindagens, têm sido bem explorados e mantidos, somos “aproveitadinhos”!
Voltando ao Módulo PANDUR, “os chefes das viaturas, condutores e operadores das armas destes blindados são militares das unidades de origem das viaturas, RI 13, RI 14 e RC 6, no total 10 militares que integram a guarnição das viaturas. Relativamente ao apoio o Módulo Sanitário foi reforçado por mais um condutor/socorrista PANDUR; o Módulo de Manutenção reforçado com mais um Sargento mecânico e dois Praças mecânicos”.
Quisemos também saber, ainda a quente, as impressões que ficaram deste primeiro emprego operacional em combate e logo nas difíceis condições que se verificam na RCA, quer em relação ao terreno e clima quer em relação ao potencial de fogo que o inimigo empenhou nos confrontos e que não incluiu apenas armamento ligeiro.
Em termos de desempenho operacional, pode-se dizer que nos confere um incremento significativo de protecção o qual consequentemente implica alterações às Técnicas Tácticas e Procedimentos em uso na Força para determinadas acções. As viaturas revelaram-se estar à altura das exigências, no entanto e como já se sabia, com o incremento de componentes, diversificação de viaturas e tecnologia, o sistema logístico e sustentação fica mais pesado.
Para já e isto agora é dedução nossa das palavras que ouvimos, as recém-chegadas PANDUR e o seu pessoal passaram o primeiro teste, cumprem os objectivos para que foram enviadas o que é um factor positivo para a força no seu conjunto. Como também era expectável, afinal de contas o Exército Português tem as viaturas há mais de uma década e já as empregou vários anos no Kosovo e meses na Lituânia, apesar de ser o primeiro emprego em África o que tem características diferentes de outros locais, o desgaste do material e as necessidades de apoio logístico à força irão certamente aumentar. Em termos mecânicos as máquinas têm provado bem, não obstante as temperaturas elevadas e o pó abundante, obrigando o pessoal da manutenção a maiores cuidados com os diversos componentes das viaturas apresentam menos duração do que em anteriores actividades/operações.
“As viaturas e a Força portuguesa foi atacada por vários RPG (Ruchnoy Protivotankoviy Granatomyot, vulgo lança-granadas foguete, sendo por ali o mais usado o temível RPG 7, mas nenhum deles atingiu viaturas e pessoal. Os danos sofridos foram ao nível dos pneus de várias viaturas, em consequência de se ter utilizado as viaturas para destruição das várias barricadas colocadas pelo grupo armado ao longo do itinerário, e das condições extremamente precárias do terreno e da rede viária.”
A acção dos militares portugueses voltou a ser decisiva nesta operação da força das Nações Unidas e das Forças Armadas da Republica Centro Africana na região de Bambari. Repelir ou mesmo destruir os Grupos Armados foi a missão atribuída pelo comando da força multinacional e a Força de Reacção Rápida, com os meios colocados à sua disposição pelo Estado Português, cumpriu. Paraquedistas mas também militares das diversas armas e serviços do Exército e militares da Força Aérea, todos, estiveram ao nível do melhor que temos na nossa história militar.
A acção na República Centro Africana dos 1.º e 2.º Batalhões de Infantaria Paraquedista entraram já nas páginas de ouro da História das Tropas Paraquedistas Portuguesas. Os paraquedistas de hoje que ali combatem, a maioria jovens na casa dos vinte anos, enquadrados por sargentos e oficiais, quer do quadro permanente quer contratados, superiormente comandados, honram a Boina Verde que conquistaram em Tancos. A sua formação e treino continua a produzir combatentes capazes de enfrentar as mais difíceis condições operacionais, mesmo com limitações em termos de equipamento, armamento e outras. O peso da história certamente motiva, mas foi no terreno perante o inimigo que estes Boinas Verdes voltaram a mostrar que em Tancos formam-se militares completos. Um orgulho para Portugal!
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