O CURSO “ALVES ROÇADAS” FEZ 40 ANOS
Por Miguel Machado • 22 Nov , 2011 • Categoria: 01. NOTÍCIAS PrintNo pretérito dia 28 de Outubro os cadetes – alunos entrados na Academia Militar, em 1971, comemoraram o 40º aniversário daquele evento. A esta nova “promoção” foi dado como patrono o General Alves Roçadas, herói das campanhas de África.
Do concurso efectuado entraram 96 novos alunos que se iriam juntar a 10 alunos repetentes do ano anterior. Era uma gota de água nas necessidades em efectivos do Quadro Permanente de umas Forças Armadas de cerca de 230.000 homens, espalhados por quatro continentes e outros tantos mares, 130.000 dos quais estavam directamente envolvidos em operações de contra – subversão e contra – guerrilha em três teatros de operações distintos distanciados entre si de milhares de quilómetros e da base principal de sustentação logística, na altura denominada “Metrópole”.
A dimensão e complexidade da tarefa não atemorizou, porém, a rapaziada candidata a oficial do Exército e da Força Aérea, que se dedicaram à sua preparação nos moldes que uma tradição centenária, mas sempre renovada, tornara sólida.
Sem embargo, a usura causada pela dureza e exigência da instrução e do ambiente académico, levaram à desistência de 30 alunos e outros 18 não tiveram aproveitamento no final do ano. Aos 58 alunos que transitaram para o 2º ano juntaram-se dois oficiais milicianos do curso especial.
O curso Alves Roçadas conta com três baixas no seu efectivo e restam no serviço activo 11 dos seus membros. O Curso deu ao Exército 11 oficiais generais, à FA quatro e à PSP dois.
De todos os aqui mencionados estiveram presentes na Amadora 48 “Roçadinhas”- nome que entrou na gíria – acompanhados de seis oficiais e professores convidados, dos quais se menciona o Maj. Gen. Manuel Monge, que foi o nosso primeiro comandante de companhia.
E lá fomos reviver velhos tempos, homenagear a casa que nos formou, tomar contacto com a realidade actual e descerrar uma placa que perpetua a efeméride.
Prometemos voltar daqui a 10 anos e como todos se lembram do grito (quem se poderia esquecer?), lá atroamos o ar com ele:
Academia, Academia, Academia…………………….Mí lí tár!
3/11/2011
Brandão Ferreira
(cadete aluno, 59/1ª)
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