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LANÇAMENTO DO LIVRO “REGIMENTO DE INFANTARIA N.º10, O ESPAÇO E A MEMÓRIA”

Por • 30 Out , 2013 • Categoria: 01. NOTÍCIAS Print Print

Mais do que uma ocasião protocolar, o lançamento do livro “Regimento de Infantaria n.º 10, O Espaço e a Memória” foi uma oportunidade para revisitar de modo sentido os últimos dois séculos na História de Portugal e momento de encontro de antigos e actuais militares e civis que serviram nesta singular unidade que hoje ocupa um espaço criado pela Marinha, recebido pela Força Aérea, e mantido pelos pára-quedistas, primeiro neste ramo e depois no Exército até à actualidade.

A apresentação do livro propriamente dito esteve a cargo do Coronel de Infantaria “Comando” Américo Henriques, historiador, apaixonado pela história de Portugal e brilhante orador.

A apresentação do livro esteve a cargo do Coronel de Infantaria “Comando” Américo Henriques, historiador, apaixonado pela história de Portugal e brilhante orador.

Ontem, 12 de Dezembro de 2013, na Universidade de Aveiro, a sessão decorreu perante uma audiência composta por altas entidades ligadas à cidade e região de Aveiro, mas também por muitos ligados directamente às sucessivas unidades militares que têm ocupado a península de S. Jacinto, e também aqueles que serviram sob os estandartes que hoje constituem património histórico desta unidade, os quais aquartelaram não só em Aveiro como em outras cidades de Portugal.

Na realidade o livro que em artigo separado iremos apresentar em detalhe, aborda a história do Regimento de Infantaria n.º 10 desde a criação de uma unidade assim designada em 1806 em Lisboa, até à actual, aquartelada em S. Jacinto que recebeu igual nome em 2006, curiosamente 200 anos depois do “nascimento” do regimento.

Na Universidade de Aveiro, depois da abertura da sessão pelo respectivo Reitor, usou da palavra o comandante da unidade e coordenador da obra, Coronel Nuno Cardoso, para agradecer a presença dos ilustres convidados civis, eclesiásticos e militares, mas também a quem trabalhou no livro e às entidades que o tornaram possível – e foram muitas, diga-se, nacionais e estrangeiras, militares e civis, com informações, registos documentais e iconográficos e outros mesmo com apoios pecuniários – e ainda para relatar como surgiu a ideia do livro – na sequência dos trabalhos de investigação destinados ao “Espaço Memória” e para aproveitamento do enorme manancial de informação recolhido – e aspectos relativos à actual unidade que está sob o seu comando desde 2010.

Na sala dos actos académicos da Reitoria da Universidade de Aveiro, estiveram presentes entidades civis e militares e muitos antigos militares e civis das unidades ligadas ao actual RI 10.

Na sala dos actos académicos da Reitoria da Universidade de Aveiro, estiveram presentes entidades civis e militares e muitos antigos militares e civis que serviram nas unidades ligadas ao actual RI 10.

A apresentação do livro propriamente dito esteve a cargo do Coronel de Infantaria “Comando” Américo Henriques, historiador, apaixonado pela história de Portugal e brilhante orador, que fez aquilo a que chamou um “voo pelas duas asas da história do regimento”, aquela com que nasceu em 1806 no contexto das Invasões Francesas e o levou a até 1977 depois do fim do Império, e depois, a criada e desenvolvida a partir de 1918 com a aviação naval francesa e logo a portuguesa em S. Jacinto e nos trouxe até aos dias de hoje, os do empenhamento do 2.º Batalhão de Infantaria Pára-quedista na Bósnia, Kosovo e Afeganistão e nos exercícios da Brigada de Reacção Rápida, do Exército, das Forças Armadas e Multinacionais.

O Reitor da Universidade de Aveiro, Professor Doutor Manuel Assunção, abriu a sessão.

O Reitor da Universidade de Aveiro, Professor Doutor Manuel Assunção, abriu a sessão.

Com um cunho patriótico, não poupando nas palavras e mostrando pela evidência dos factos passados em momentos críticos da nossa história – em muitos esteve o RI 10 – que “nada de novo nasce debaixo do Sol”, o Coronel Américo Henriques, consegui num lapso de tempo muito curto, fazer correr perante a audiência mais de 200 anos de História de Portugal de modo emotivo e cativante.

Com um cunho patriótico, não poupando nas palavras e mostrando pela evidência dos factos passados em momentos críticos da nossa história – em muitos esteve o RI 10 – que “nada de novo nasce debaixo do Sol”, o Coronel Américo Henriques, conseguiu num lapso de tempo muito curto, fazer correr perante a audiência mais de 200 anos de História de Portugal de modo emotivo e cativante.

A materialização da componente Força Aérea e Tropas Pára-quedistas, uma das duas que enquadrou a alocução sob o livro.

A materialização da componente Força Aérea e Tropas Pára-quedistas, uma das duas que enquadrou a alocução sob o livro.

Com um cunho patriótico, não poupando nas palavras e mostrando pela evidência dos factos passados em momentos críticos da nossa história – em muitos esteve o RI 10 – que “nada de novo nasce debaixo do Sol”, o Coronel Américo Henriques, conseguiu num lapso de tempo muito curto, fazer correr perante a audiência mais de 200 anos de História de Portugal de modo emotivo e cativante.

Aqui fica a reportagem fotográfica da sessão, com os nossos agradecimentos a Alfredo Serrano Rosa, aliás um dos grandes contribuintes com imagens para o livro e que também ali foi justamente homenageado.

O Tenente-general Piloto Aviador José Valente, que ainda serviu na Aviação Naval e comandou S. Jacinto já na Força Aérea em 1966/70 e 1972/73.

O Tenente-general Piloto Aviador José Valente, que ainda serviu na Aviação Naval e comandou S. Jacinto já na Força Aérea em 1966/70 e 1972/73.

O Coronel Pára-quedista Terras Marques (à esquerda) que comandou a unidade na Força Aérea 1991/1993 e no Exército 1994/1995, assumindo os difíceis tempos desta transição nada pacifica e o auge da preparação para a missão na Bósnia até dias antes da partida da primeira força para os Balcãs, encontra velhos amigos.

O Coronel Pára-quedista Terras Marques (à esquerda) que comandou a unidade na Força Aérea 1991/1993 e no Exército 1994/1995, assumindo os difíceis tempos desta transição nada pacifica e o auge da preparação para a missão na Bósnia até dias antes da partida da primeira força para os Balcãs, encontra velhos amigos.

O Tenente-Coronel Pára-quedista Albano de Carvalho, pioneiro do Curso de Espanha (1955) e um dos militares que muito contribuiu em Portugal (e colónias) para o desenvolvimento da queda-livre, recebe o livro autografado. Segue-se o Sargento-Chefe Pára-quedista Sucena do Carmo do "staff" do Operacional.

O Tenente-Coronel Pára-quedista Albano de Carvalho, pioneiro do Curso de Espanha (1955) e um dos militares que muito contribuiu em Portugal (e colónias) para o desenvolvimento da queda-livre, recebe o livro autografado. Segue-se o Sargento-Chefe Pára-quedista Sucena do Carmo do “staff” do Operacional.

São mais de dois séculos de história militar portuguesa aqui representados. A sessão de apresentação foi muito bem preparada e todos os detalhes estiveram à altura do acontecimento.

São mais de dois séculos de história militar portuguesa aqui representados. A sessão de apresentação foi muito bem preparada e todos os detalhes estiveram à altura do acontecimento.

 

Leia no Operacional a reportagem sobre o ESPAÇO MEMÓRIA, EM SÃO JACINTO

 

 

 

 

 

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