11.º ANIVERSÁRIO DA BRIGADA DE REAÇÃO RÁPIDA
Por Miguel Machado • 12 Out , 2016 • Categoria: 03. REPORTAGEM, EM DESTAQUE PrintA Brigada de Reação Rápida assinalou em 7 de Outubro o seu dia festivo, oportunidade para o Major-General Carlos Perestrelo, seu comandante, fazer o balanço do trabalho realizado e de perspectivar os tempos que se aproximam. Presidiu à cerimónia militar o General Rovisco Duarte, Chefe do Estado-Maior do Exército, que na sua alocução deixou claros, para a brigada e para o Exército, alguns dos desafios que são previsíveis, entre outros, os relativos à instrução e aos orçamentos, aspectos sensíveis no momento presente do Exército e do País.
As comemorações do aniversário da BrigRR incluíram um conjunto de actividades que se realizaram nas unidades aquarteladas em diversas localidades do território nacional. As de maior visibilidade tiveram lugar no dia 5 de Outubro com “as portas abertas” ao público interessado, que assim tomou contacto com a realidade actual e as diferentes capacidades da brigada dispersas pelo país.
No Aeródromo Militar de Tancos, sede do seu Comando e Estado-Maior, o dia 7 de Outubro – escolhido por questões de agenda uma vez que o “Dia da BrigRR” é 29 de Setembro, dia de S. Miguel Arcanjo – foi mais uma jornada de confraternização entre os que servem e serviram nesta Grande Unidade, de mostra pública de algumas das suas capacidades, mas também de balanço e de olhar para o futuro.
O figurino escolhido para a cerimónia teve algumas alterações ao que é habitual, quer no local exacto onde decorreu quer na composição das forças em parada quer ainda na demonstração de capacidades, a qual, além das típicas e sempre esperadas “operações aeroterrestres” com a utilização do salto em pára-quedas a partir de aeronaves da Força aérea Portuguesa, incluiu também este ano uma demonstração da Companhia de Apoio ao Aeródromo, capacidade pouco conhecida mas imprescindível à operação da infra-estrutura aeronáutica.
Também de assinalar este ano, por um lado a presença dos antigos militares pára-quedistas que integravam o XXVI Congresso da União Europeia de Pára-quedistas que estava a decorrer no Regimento de Paraquedistas e em Tomar, com representações de Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália, Polónia e Portugal. E por outro, a presença do Presidente da Câmara de Doboj (Bósnia e Herzegovina), o qual tinha no dia anterior assinado, no Regimento de Paraquedistas, um Protocolo com a Liga dos Combatentes para garantir a manutenção do Monumento a Portugal na Bósnia e Herzegovina, que se encontra naquela cidade, o qual, através do esforço de muita gente durante um processo longo e complexo, mas sobretudo da Brigada de Reação Rápida, do Comando do Exército e da Liga dos Combatentes, viu agora ser garantida a sua manutenção e a homenagem anual aos militares portugueses que ali morreram ao serviço de Portugal. Oportunamente voltaremos a este assunto no Operacional.
As Forças em Parada – este ano apenas se incluíram unidades “armadas e equipadas para combate” (excepto naturalmente a Fanfarra, Banda do Exército e o Bloco de Estandartes Heráldicos) – sob o comando do 2.º Comandante da BrigRR, Coronel Tirocinado Fonseca Lopes, estavam constituídas por:
FANFARRA DO EXERCITO
BANDA DO EXÉRCITO
BLOCO DE ESTANDARTES HERÁLDICOS DAS UNIDADES PERTENCENTES À BRIGADA DE REAÇÃO RÁPIDA;
FORÇAS DA COMPONENTE OPERACIONAL DA BRIGADA DE REAÇÃO RÁPIDA, CONSTITUÍDAS POR:
UMA UNIDADE ESCALÃO PELOTÃO DA COMPANHIA DE TRANSMISSÕES E DA COMPANHIA DE COMANDO E SERVIÇOS;
UMA UNIDADE ESCALÃO PELOTÃO DA COMPANHIA DE ENGENHARIA;
UMA UNIDADE ESCALÃO PELOTÃO DA BATERIA DE ARTILHARIA ANTI-AÉREA;
E UMA UNIDADE ESCALÃO PELOTÃO DO REGIMENTO DE INFANTARIA Nº1.
O ESQUADRÃO DE RECONHECIMENTO DO AGRUPAMENTO ISTAR DO REGIMENTO DE CAVALARIA Nº 3;
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA DO REGIMENTO DE ARTILHARIA Nº4, REPRESENTADO POR UMA BATERIA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA;
O BATALHÃO OPERACIONAL AEROTERRESTRE DO REGIMENTO DE PARAQUEDISTAS, CONSTITUÍDO POR UMA REPRESENTAÇÃO DAS SUAS VALÊNCIAS E UM PELOTÃO DO BATALHÃO DE FORMAÇÃO;
A FORCA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS DO CENTRO DE TROPAS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS, REPRESENTADA POR UM SPECIAL OPERATION TASK GROUP (SOTG);
O BATALHÃO DE COMANDOS DO REGIMENTO DE COMANDOS, CONSTITUÍDO PELA FORCA NACIONAL A SER DESTACADA PARA A REPUBLICA CENTRO AFRICANA;
E O 1º BATALHÃO DE INFANTARIA PARAQUEDISTA DO REGIMENTO DE INFANTARIA Nº15, REPRESENTADO PELA COMPONENTE TERRESTRE DA FORÇA DE REAÇÃO IMEDIATA;
Nota também este ano para a ausência de desfile motorizado e para o facto de apenas um número muito reduzido de viaturas (6) estarem presentes em exposição estática. Destacavam-se, um “Land Rover” 130 TD4, “Commando Assault Vehicle” e um “High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle” (HMMWV), pelo facto de já estarem com o esquema de pintura “Nações Unidas”, uma vez que estão destinados a equipar a força aprontada no Regimento de Comandos da BrigRR que vai ser empenhada na MINUSCA (United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in the Central African Republic).
A cerimónia militar teve como ponto de maior simbolismo a Homenagem aos Mortos, durante a qual os militares em parada, gritam “Presente” à chamada dos nomes de um Praça, um Sargento e um Oficial, mortos em operações, tendo este ano sido lembrados:
SOLDADO ANTÓNIO GONÇALVES CURADO, FLANDRES – 04ABR1917
PRIMEIRO-SARGENTO PARAQUEDISTA JOSÉ VITORINO DOS SANTOS MOREIRA FERNANDES”, TIMOR – 03OUT2000
CAPITÃO PARAQUEDISTA LUÍS ANTÓNIO SAMPAIO TINOCO DE FARIA, GUINÉ – 28ABR1966;
Seguiu-se uma oração, toque de silêncio e de alvorada.
Usaram da palavra perante as forças em parada e convidados, o Major-General Carlos Perestrelo comandante da Brigada e o General Rovisco Duarte, Chefe do Estado-Maior do Exército.
(O discurso do Major-General Perestrelo pode ser descarregado aqui)
Seguiu-se a cerimónia de imposição de condecoração aos seguintes militares e civis:
MEDALHA DA ORDEM MILITAR DE AVIS, GRAU OFICIAL:
TENENTE-CORONEL DE INFANTARIA PARAQUEDISTA, ANTÓNIO MANUEL PEREIRA ALVES
MEDALHA DE SERVIÇOS DISTINTOS GRAU COBRE:
SARGENTO-MOR DE INFANTARIA PARAQUEDISTA, NA SITUAÇÃO DE RESERVA CARLOS JOSÉ FAZENDAS QUARESMA
MEDALHA DE MÉRITO MILITAR 4ª CLASSE:
SARGENTO-AJUDANTE DE CAVALARIA, GERMANO MANUEL MENDES BADALO
SARGENTO-AJUDANTE DE INFANTARIA PARAQUEDISTA, JOSÉ ALBERTO LOPES DA SILVA
SARGENTO-AJUDANTE DE ARTILHARIA, JOSÉ MANUEL CAETANO NEVES
SARGENTO-AJUDANTE DE CAVALARIA, MÁRIO JOSÉ CAROLINO MINEIRO
SARGENTO-AJUDANTE DE TRANSMISSÕES PARAQUEDISTA, ARSÉNIO MANUEL BERNARDINO MOÇO
PRIMEIRO-SARGENTO DE ARTILHARIA, PAULO MANUEL DE MATOS ANTUNES
MEDALHA D. AFONSO HENRIQUES 3ª CLASSE
CAPITÃO DE TRANSMISSÕES, JOÃO DANIEL GAIOSO FERNANDES
CAPITÃO DE INFANTARIA, LUÍS MIGUEL RODRIGUES GOMES
MEDALHA D. AFONSO HENRIQUES 4ª CLASSE
SARGENTO-CHEFE DE INFANTARIA, MANUEL ANTÓNIO RODRIGUES
SARGENTO-CHEFE DE INFANTARIA, MANUEL JORGE DOS SANTOS LOPES, NA SITUAÇÃO DE RESERVA
SARGENTO-AJUDANTE DE TRANSMISSÕES, CRISTIANO REIS DA SILVA
CABO-ADJUNTO, JOÃO CARLOS FERNANDES GOMES, NA SITUAÇÃO DE DISPONIBILIDADE
ASSISTENTE OPERACIONAL, MARIA TERESA DE OLIVEIRA PARRACHO, NA SITUAÇÃO DE REFORMA
Seguiu-se o desfile das Forças em Parada e as demonstrações: primeiro a da Companhia de Apoio ao Aeródromo com a simulação de uma operação de reabastecimento de aeronave com incidente de incêndio, depois a de saltos em pára-quedas: por parte de um Destacamento de Saltadores Operacionais de Grande Altitude, da Companhia de Precursores Aeroterrestres do Batalhão Operacional Aeroterrestre (BOAT) infiltrados através de salto de abertura manual (queda-livre) a partir de um C-295M da Esquadra 502 / Base Aérea n.º 6, voando a 9.000m de altitude, para simular o assalto a um aeródromo, o qual depois de garantida a segurança, seria utilizado nas fases seguintes de uma operação aerotransportada. Este destacamento SOGA incluiu um saltador “Tandem”, sistema que se utiliza para colocar no terreno um especialista não habilitado para saltos deste tipo (médico, controlador aéreo avançado, ou outro especialista necessário nesta fase inicial da operação). Seguiu-se um salto automático, táctico a 300m do solo, pelo Destacamento Bravo da Companhia de Precursores, a partir de um C-130 da Esquadra 501 / Base Aérea n.º 6. Este destacamento após a sua aterragem no solo iria operar a Zona de Lançamento e/ou de Aterragem, permitindo o lançamento de uma força aerotransportada de grandes efectivos e/ou a aterragem de aeronaves para descarregar pessoal e material necessários ao desenrolar da operação. Logo de seguida o C-130, numa nova passagem pela zona lançou cargas, neste caso destinadas ao Destacamento de PREC’s para poderem levar a cabo a sua missão, mas, como é sabido, estas cargas podem ser munições, água, viaturas, alimentos, material médico, enfim, tudo o que caiba dentro do “C”!
De assinalar que as esquadras de transporte táctico da FAP, realizam com regularidade a sua certificação em Tancos nesta área do lançamento de cargas, com o apoio da Companhia de Abastecimento Aéreo (CAA) do BOAT, uma vez que esta certificação lhes é exigida pela NATO para poderem realizar este tipo de missões, o que já aconteceu. Aliás, ainda este ano de 2016 está previsto o empenhamento de um Destacamento da CAA, no Destacamento Aéreo da FAP que vai participar na MINUSMA – Mali.
A última actividade desta demonstração aeroterrestre coube como é tradição aos “Falcões Negros” – equipa de pára-quedismo – que saltaram com as bandeira da Brigada, do Exército e de Portugal.
Como nasceu a Brigada de Reacção Rápida do Exército Português?
EM SETEMBRO DE 1993, PREVENDO A CRIAÇÃO DA NOVA UNIDADE AEROTRANSPORTADA NO EXÉRCITO PORTUGUÊS, É MINISTRADO NO CORPO DE TROPAS PÁRA-QUEDISTAS DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA, UM CURSO DE PÁRA-QUEDISMO MILITAR – CENTÉSIMO SEPTAGÉSIMO QUINTO CURSO DE PÁRA-QUEDISMO – A OFICIAIS E SARGENTOS DO QUADRO PERMANENTE ORIUNDOS DAS DIVERSAS ARMAS E SERVIÇOS DO EXÉRCITO.
ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 1993 SÃO EXTINTOS NA FORÇA AÉREA O CORPO DE TROPAS PÁRA-QUEDISTAS E NO EXÉRCITO O REGIMENTO DE COMANDOS.
EM 1 DE JANEIRO DE 1994, É CRIADO O COMANDO DAS TROPAS AEROTRANSPORTADAS, A BRIGADA AEROTRANSPORTADA INDEPENDENTE, COM BASE NOS EFECTIVOS ESPECIALIZADOS EM PÁRA-QUEDISMO, ORIUNDOS DA FORÇA AÉREA E DO EXÉRCITO, QUE CONCLUÍRAM COM APROVEITAMENTO O CURSO DE PÁRA-QUEDISMO MILITAR.
O CORPO DE TROPAS AEROTRANSPORTADAS FOI O FIEL DEPOSITÁRIO DAS TRADIÇÕES E DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO DOS EXTINTOS CORPO DE TROPAS PÁRA-QUEDISTAS E REGIMENTO DE COMANDOS.
EM 2005, DE ACORDO COM A DIRECTIVA Nº 5/CEME DE 23 DE MAIO, A BRIGADA AEROTRANSPORTADA INDEPENDENTE PASSOU A DESIGNAR-SE BRIGADA DE REACÇÃO RÁPIDA, REUNINDO ASSIM, ENTRE OUTRAS, FORÇAS DE PÁRA-QUEDISTAS, OPERAÇÕES ESPECIAIS, COMANDOS, ARTILHARIA DE CAMPANHA E ANTI-AÉREA, RECONHECIMENTO E ENGENHARIA.
A BRIGADA DE REACÇÃO RÁPIDA TEM COMO DIVISA O TRECHO DE CAMÕES “SE FIZERAM POR ARMAS TÃO SUBIDOS”. ESTA DIVISA TRADUZ O VALOR E PROFISSIONALISMO DE TODOS AQUELES QUE, ONTEM E HOJE, FIZERAM E MANTÊM ESTA GRANDE UNIDADE, ONDE O SEU ALTO GRAU DE OPERACIONALIDADE SERÁ SEMPRE ORIENTADO PARA A DEFESA DOS SUPERIORES INTERESSES DA NAÇÃO.
A DISPERSÃO GEOGRÁFICA DAS SUAS UNIDADES TERRITORIAIS, IMPLEMENTADAS DE NORTE A SUL DO PAÍS, MAIS CONCRETAMENTE DE LAMEGO A TAVIRA CONFERE-LHE A POSSIBILIDADE DE APOIAR DENTRO DAS SUAS RESPONSABILIDADES AS ENTIDADES LOCAIS E DE MANTER UMA APROXIMAÇÃO E CONTACTO PERMANENTE COM AS POPULAÇÕES LOCAIS, INCUTINDO-LHE UMA ELEVADA RESPONSABILIDADE TERRITORIAL. (Fonte: Comando da BrigRR)
História do Aeródromo Militar de Tancos
FAZ NO PRÓXIMO DIA 27 DE OUTUBRO, 95 ANOS, QUE DOIS ILUSTRES AVIADORES – OS CAPITÃES RIBEIRO DA FONSECA E LUÍS GONZAGA, ATERRARAM NESTE AERÓDROMO, TRAZENDO DE VILA NOVA DA RAINHA O EMBRIÃO DAQUELA QUE VIRIA A SER A PRIMEIRA UNIDADE DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO SEDEADA EM TANCOS – A “ESQUADRILHA MISTA DE TREINO E DEPÓSITO”;
DESDE 1921, QUER COMO “ESQUADRILHA MISTA DE TREINO E DEPÓSITO”, QUER COMO “ESQUADRILHA DE CAÇAS Nº1”, QUER COMO “BASE AÉREA DE TANCOS” OU “BASE AÉREA Nº3”, SERVIU ESTA UNIDADE O EXÉRCITO DURANTE 31 ANOS, ATÉ 1952, ANO EM QUE PASSOU PARA A, ENTÃO, RECÉM CRIADA FORÇA AÉREA PORTUGUESA;
EM 1948 É INAUGURADA A TORRE DE COMANDO E EM 1951 SÃO ENTREGUES AO COMANDO DA BASE, AS INSTALAÇÕES PARA PRAÇAS ONDE SE INCLUEM AS CASERNAS, O REFEITÓRIO, BALNEÁRIOS, ETC.
SERVIU ESTA BASE A FORÇA AÉREA DURANTE 41 ANOS – DE 1952 A 1993 – ANO A PARTIR DO QUAL PASSOU, NOVAMENTE, PARA A ESTRUTURA DO EXÉRCITO. DOS SEUS 95 ANOS DE EXISTÊNCIA, DURANTE 54 PERTENCEU, PORTANTO, AO EXÉRCITO, TENDO SERVIDO POR OUTROS 41 A FORÇA AÉREA;
EM 1997 VIRIA A SER CRIADA A COMISSÃO INSTALADORA DO “GRUPO DE AVIAÇÃO LIGEIRA DO EXÉRCITO”, QUE EM 2000 CONSTITUÍU O “GALE” EM TANCOS.
EM 01 JULHO DE 2006, FOI CRIADA A “UNIDADE DE AVIAÇÃO LIGEIRA DO EXÉRCITO”, UNIDADE PERTENCENTE À “ESTRUTURA DE BASE DO EXÉRCITO” E NA DEPENDÊNCIA DA “BRIGADA DE REACÇÃO RÁPIDA”;
NESTE QUARTEL-GENERAL TEMOS ATUALMENTE A COMPANHIA DE APOIO AO AERÓDROMO PERTENCE À UNIDADE DE APOIO QUE GARANTE A MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS DE SEGURANÇA, PROPICIAS AO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE AÉREA E AEROTERRESTRE DA BRIGRR COM A MÍNIMA EXPOSIÇÃO POSSÍVEL AO RISCO.
O AERÓDROMO MILITAR DE TANCOS POSSUI:
A PISTA PRINCIPAL COM 2295 MTS DE COMPRIMENTO E 45 DE LARGURA, A SECUNDÁRIA COM 1100 MTS DE COMPRIMENTO POR 22,5 MTS DE LARGURA E AINDA 7 TAXIWAY.
Miguel Machado é
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