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UM DIA NO GRUPO DE CARROS DE COMBATE

Por • 1 Fev , 2010 • Categoria: 03. REPORTAGEM Print Print

Os “Leopards 2A6” recentemente adquiridos por Portugal à Holanda estão todos em Santa Margarida. O 2º Esquadrão do Grupo de Carros de Combate da Brigada Mecanizada já treina intensamente com estes carros de combate de última geração. Está em curso a formação de pessoal para o 1º Esquadrão que se espera concluída no final do ano, seguindo-se o Esquadrão de Reconhecimento da Brigada.

O M-47 "Patton" quando chegou a Portugal nos anos 50 também era, à semelhança hoje do Leopard, um carro de combate moderno.

O M-47 "Patton" quando chegou a Portugal nos anos 50 também era, à semelhança hoje do Leopard, um carro de combate moderno.

Emprego operacional
O exercício “Rosa Brava” da Brigada Mecanizada (BrigMec) em Abril próximo será mais um passo no aperfeiçoamento do treino operacional do 2º Esquadrão de Carros de Combate (ECC) e novos desafios se seguirão. Material moderno em todos os aspectos, da blindagem ao motor passando pelos sistemas de tiro, exige pessoal treinado. O grande desafio que o Grupo de Carros de Combate (GCC) e o Esquadrão de Reconhecimento (ERecBrigMec) têm pela frente, ultrapassada que está a fase da recepção do material – com rapidez pouco vulgar em Portugal – é a da formação do pessoal e o seu treino. As guarnições do “Leopard” têm o privilégio, pela primeira vez em décadas, de operar um equipamento de última geração, o que é altamente motivador mas também muito exigente. Estes meios não se compadecem com falta de profissionalismo. Pelo que vimos em Santa Margarida e pela constatação que a experiência recebida no país fornecedor – que nos parece ter influenciado muito positivamente os nossos quadros – está tanto quanto possível a ser introduzida entre nós, tudo indica que uma capacidade blindada moderna está prestes a ser alcançada.

O Leopard 2A6 é hoje usado por vários países aliados em cenários de guerra

O Leopard 2A6 é hoje usado por vários países aliados em cenários de guerra.

O Exército Português, pela primeira vez em 50 anos, está a um passo de ter uma moderna capacidade blindada

O Exército Português, pela primeira vez em 50 anos, está a um passo de ter uma capacidade blindada ao nível do melhor que há no mundo.

Ao contrário do que muitos julgam estes meios têm tido nos últimos anos utilização permanente mas chamadas “Missões de Paz” (mesmo quando são de guerra…). Muitos países utilizaram os carros de combate em missões por onde Portugal andou ou anda, como a Bósnia, Kosovo, Iraque e Afeganistão. Neste último teatro de operações, dos mais difíceis e duros da actualidade, muitos “Leopard 2A6” (e outros modelos de carros de combate) têm servido. As Forças Armadas Portuguesas e o Exército em particular ficam assim com mais uma capacidade, importante, para este tipo de operações. Claro que não há ilusões, para além dos carros e das guarnições, uma força expedicionária tem sempre que se fazer acompanhar de apoio e quanto mais tecnologia utilizar mais crítica é esta componente.
Cabe naturalmente ao poder político decidir sobre que tipo de participação Portugal deve ter nas operações que se vão sucedendo. Se queremos ser vistos internacionalmente como muitos outros países com os quais gostamos de nos comparar, aqui temos mais uma oportunidade.

Processo de aquisição
Se há processo de aquisição de material de guerra que correu rapidamente, aqui está um, o do “Leopard”. Assinado em Setembro de 2007 o “Principio de Entendimento” entre Portugal, a Holanda e a NATO Maintenance and Supply Agency (NAMSA), para a aquisição por Portugal de 37 carros de combate Leopard 2A6 do Exército Holandês, em 29 de Janeiro de 2008 foi assinado em Lisboa o respectivo contrato de aquisição.
Um pequeno grupo de oficiais e sargentos portugueses foram de seguida formados na Holanda e as transferências dos blindados para o nosso país iniciaram-se em Outubro de 2008 e concluíram-se em Dezembro de 2009. Para além dos 37 CC foi também adquirido um 38º, apelidado de “buggy”, adaptado à instrução de condução, um “39º em peças” e material diverso como mais do que um lote de sobressalentes, ferramentas especiais para casco e torre e manuais técnicos em suporte digital e convencional. Para concluir este programa com o Exército Holandês – o que aparentemente está para breve – falta proceder-se à recepção em Portugal de um conjunto de munições.

Operar e manter o Leopard 2A6
Os principais elementos sobre este carro de combate podem ser vistos no documento divulgado pelo GCC que abaixo disponibilizamos em pdf, no entanto deixamos aqui algumas notas de reportagem que ilustram curiosidades e diferenças em relação ao anterior material, o M60A3TTS.
A primeira tem a ver com as condições criadas no “Quartel da Cavalaria” para receber os carros. Sendo um processo não terminado uma vez que por exemplo a nível do Batalhão de Apoio e Serviços da BrigMec ainda há obras para executar, estão já a funcionar – eram aliás indispensáveis – os sistemas de apoio para o estacionamento das viaturas. Devido à composição da blindagem e grande componente electrónica deste sistema de armas, mesmo “na garagem” têm de estar ligados a dois dispositivos: simplificando, um “desumidificador” e um “carregador de baterias”.

A "garagem" dos Leopard. Ficam para trás as viaturas à chuva, sem necessidades especiais de protecção

A "garagem" dos Leopard. Ficam para trás as viaturas à chuva sem necessidades especiais de protecção.

Depois de desligado dos sistemas de apoio o MX-42-20 está a ser preparado para uma missão no campo de manobras

Depois de desligado dos sistemas de apoio o MX-42-20 está a ser preparado para uma missão de curta duração no campo de manobras.

A operação do carro está em curso e as primeiras impressões dos operadores são favoráveis. A guarnição com que falamos, toda formada em Portugal, era composta pelo Segundo-Sargento João Pires, do Quadro Permanente, chefe de carro, 5 anos de serviço militar; Segundo-Cabo Miguel Gomes, condutor (vindo do M-60), 2 anos de serviço; Soldado Vítor Campos, apontador, 1 ano de serviço; Soldado Ruben Martins, municiador, 1 ano e meio de serviço.
De um modo geral as capacidades do carro agradam aos militares, notando João Pires (que sendo do QP teve formação M60) e Miguel Gomes: que se está perante uma “máquina” com uma suspensão bem melhor – pode-se passar por buracos de alguma dimensão sem abrandar – diz o condutor, comparando com o M60; mesmo sendo maior é bem mais manobrável, refere o Chefe de Carro que adianta, pelo menos para já a ausência de problemas técnicos; pode-se fazer marcha atrás sem ajuda (fruto do sistema de vídeo), o condutor conduz aqui à direita (no M-60 o posto de condução é ao centro do veículo) e sempre fechado, ou seja a visualização é sempre feita através do sistema de periscópios; o periscópio da torre dá uma capacidade de visão muitíssimo boa (360º) ao chefe de carro.

O posto de condução. Só em determinadas posições da torre o condutor pode sair do seu local - embora tenha uma escotilha de emergência - e mesmo assim tem, "por cima", o apontador e o chefe de carro.

O posto de condução. Só em determinadas posições da torre o condutor pode sair do seu local, sempre para o interior do carro - embora tenha uma escotilha de emergência - e mesmo assim tem, "por cima", o apontador e o chefe de carro.

O ER 525 não estava instalado neste carro (no espaço à esquerda). Os componentes nacionais destacam-se pela cor verde.

O ER 525 não estava instalado neste carro (no espaço ao centro). Os componentes nacionais destacam-se pela cor verde.

O "bunker" no posto do municiador transporta 15 munições. Outras 27 estão no casco, sem acesso directo, havendo que fazer uma pausa para a transferência.

O "bunker" no posto do municiador transporta 15 munições. Outras 27 estão no casco, sem acesso directo, havendo que fazer uma pausa para a transferência.

Colocação na metralhadora coaxial vendo-se à direita a peça 120.

Colocação na metralhadora coaxial vendo-se à direita a peça 120mm.

Chefe de carro, por baixo apontador e (sem estar visivel) ainda se segue o condutor.

Chefe de carro, por baixo o apontador e (sem estar visível) ainda se segue o condutor. O chefe de carro também pode, através dos seus comandos, apontar a peça ao alvo.

O segundo-cabo Miguel Gomes, no seu posto de condução. Esta escotilha foi aberta a pedido, a condução faz-se "fechado", utilizando sempre os periscópios.

O segundo-cabo Miguel Gomes no seu posto de condução. Esta escotilha foi aberta a pedido, a condução faz-se "fechado", utilizando sempre os periscópios.

A conduta do tiro, referem outros militares que já o fizeram na Alemanha, é muito rápida e parte do processo de pontaria e de rectificação para novo tiro é feito em grande parte automaticamente. Em Portugal está prevista a utilização do polígono de tiro de Santa Margarida.
A manutenção não é para já problema até pelos materiais que estão recepcionados e fazem parte do contrato de aquisição, mas também pela formação dada na Holanda a 4 mecânicos de torre (especialmente dedicados à componente electrónica) 4 mecânicos de casco e 2 soldadores. Estão no BApSv/BrigMec, bem ao lado do GCC. Ali se faz a manutenção acima de “nível 1”, a manutenção de operador. No entanto a montagem das infra-estruturas de apoio está projectada mas não executada.
A introdução do novo carro de combate, da classe 70 toneladas, todos o sabem, “deveria” levar à aquisição de mais viaturas compatíveis como os “recovery”, carros oficina, plataformas e outros. É um processo que não está fechado e aparentemente o mais urgente será exactamente o substituto do M88 que serve os M-60. Várias soluções estão a ser equacionadas para o GCC vir a ter carros destinados a estas funções.

Formação e treino
A formação e treino decorrem no GCC uma vez que o material recepcionado ali se encontra na totalidade. Ao contrário de outros sistemas de armas do Exército não há “Leopards” nas escolas nem nas unidades de manutenção. A formação é ministrada sob responsabilidade e coordenação dos órgãos competentes do Exército: o Comando da Instrução e Doutrina; a Escola Prática de Cavalaria (EPC), onde também já estão colocados militares formados em “Leopard”.
Como nos diz o Tenente-Coronel Jorge Pedro, 43 anos de idade, 25 anos de serviço, comandante do GCC há dois anos, “...os militares formados na Holanda têm uma obrigação de permanecer ligados ao Leopard por cinco anos e está feita proposta no sentido da praças também passarem a ter um período alargado de permanência no Grupo…“. Além do conhecimento técnico do material, do seu estudo e operação frequente, acresce a formação operacional, ou táctica, o emprego dos carros como unidade no terreno. O comandante do 2º Esquadrão, Capitão Ricardo Lourenço, 33 anos de idade, 16 de serviço, um dos oficiais que esteve na Holanda e Alemanha a receber formação, diz-nos “Numa primeira fase formamos tecnicamente o pessoal para operar o carro de combate e numa segunda trabalhamos, como unidade, ministrando o chamado treino operacional… …as primeiras guarnições estão constituídas, algumas com pessoal vindo dos M-60, outros formados de raiz no “Leopard” e estamos neste momento empenhados no treino operacional…“. E continua “…mesmo que um carro de combate seja ele qual for tenha sempre as mesmas características básicas, o emprego táctico deste, sobretudo se articulado com outras sub-unidades da brigada, tem que ter em consideração, por exemplo, a sua velocidade, potência, cadência de tiro. Ou seja, em situações extremas de combate, se quisermos tirar o maior partido possível das características do carro, haverá a necessidade de rever capacidades das outras sub-unidades.
O GCC note-se mantém por enquanto a valência M-60 destinada ao emprego com outras sub-unidades da BrigMec e também à formação curricular dos oficiais e sargentos destinados ao Quadro Permanente em colaboração com a EPC.

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O "principal argumento" do Leopard 2A6, a peça de 120mm L55. Pesa 4,160Kg e dispara munições perfurantes, explosivas e de instrução. Estas últimas podem ser disparadas em carreiras de tiro como a de Santa Margarida.

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Na parte posterior do carro, ao centro, encontra-se o visor video que facilita a condução e uma "antena" que mais não é do que um simples mas útil marcador para facilitar a orientação da guarnição em relação à posição do casco.

O municiador pode operar a FN MAg 7,62mm, da torre. Atrás do Sargento João Pires, o periscópio PERI que permite visão 360º.

O municiador pode operar a FN MAg 7,62mm, da torre. Atrás do Sargento João Pires, o periscópio PERI que permite visão 360º.

A introdução do Leopard vem evidenciar a necessidade de modernização de outros meios da BrigMec.

A introdução do Leopard vem evidenciar a necessidade de modernização de outros meios da BrigMec.

Depois de mais uma missão, a passagem pelo "bico de pato". Note-se na torre, à esquerda da peça, os sistemas ópticos de pontaria.

Depois de mais uma missão a passagem pelo "bico de pato". Note-se na torre, à esquerda da peça, os sistemas ópticos de pontaria.

O "render da guarda" já começou mas ainda não há datas para o "abate à carga" do M-60. Por enquanto ainda é possivel ver estes dois carros de combate operacionais em Santa Margarida.

O "render da guarda" já começou mas não há datas para o "abate à carga" do M-60A3TTS. Por enquanto ainda é possivel ver estes dois carros de combate operacionais em Santa Margarida.

Particularidade Nacional
Estes 37 “Leopards” foram equipados, na Holanda, com um sistema de comunicações nacional, fabricado pela EID, e que tem como principal elemento o seu Emissor Receptor 525. Refira-se como curiosidade que neste campo os “2A6” portugueses ficam com uma capacidade de comunicações HF, o que não é frequente noutros países. Decorrente deste processo “português” vai ser aplicado nos carros de comando (Grupo, Esquadrão, Pelotão) um sistema tipo “lap top” que vai permitir instalar software de navegação, posicionamento e outros “detalhes” para funcionar com o sistema de informação de comando e controlo do Exército.

A guarnição do MX-42-20: em cima, da esquerda, 2Sar João Pires e 2Cab Miguel Gomes; em baixo, Soldados Vitor Campos e Ruben Martins.

A guarnição do MX-42-20: em cima, da esquerda, 2Sar João Pires e 2Cab Miguel Gomes; em baixo, Soldados Vítor Campos e Ruben Martins.

Recurso crítico, o militar
Sendo o militar, homem ou mulher (e ao contrário de muitos países em Portugal também há militares do sexo feminino nos carros de combate), sempre e cada vez mais o recurso critico da organização, as guarnições dos “Leopard” não só não fogem a esta regra como, quanto a nós, até podem ser considerados um bom exemplo do que hoje se exige em alguns sectores da instituição. O militar que opera estes carros tem que dominar a tecnologia, mas não é sentado à secretária, com um monitor colorido na sua frente e um copo de sumo ao lado, como por vez se julga que é a “guerra hoje”! A componente técnica é realmente muito importante aqui, mas as condições físicas e psicológicas de operação do material é muitíssimo exigente. Isso percebe-se entrando dentro do carro, olhando para a panóplia de instrumentos, sentindo grandes limitações de movimentos, ter que obedecer a uma criteriosa ordem de movimentos internos onde praticamente todos dependem de todos e, ainda assim operar a máquina, levando-a a fazer o que dela se espera: combater. Não é para todos!
Abstraindo-nos que estamos no Campo Militar de Santa Margarida e tentando imaginar o que será uma missão real, por exemplo num local “simpático”como o Afeganistão, com temperaturas extremas – o nosso carro tem aquecimento mas não ar-condicionado (alguns países, Afeganistão oblige, já o adaptaram) e os militares, sobretudo condutor e apontador vão literalmente “encaixotados” sem saída autónoma; o condutor tem uma escotilha de emergência, de difícil utilização; o municiador tem que lidar manualmente com munições de 20Kg; em todo o terreno o ambiente interno não raramente provoca enjoos – ou lembrando-nos das incríveis descrições dos combates de carros passadas a escrito por Sven Hassel, então percebe-se que aqui a tecnologia de ponta que permite à potente peça de 120mm e sistemas de tiro associados destruir alvos onde antes não se pensava chegar, é apenas uma parte desta nova capacidade do Exército. A outra é sem dúvida o homem, sem o qual o “Leopard” será apenas mais um carro de combate.

O culto da história é indispensável à manutenção do espirito de corpo das unidades. No Quartel da Cavalaria, onde o mais moderno equipamento do Exército está presente, o passado não se esquece.

O culto da história é indispensável à manutenção do espirito de corpo das unidades. No Quartel da Cavalaria, onde o mais moderno equipamento do Exército está presente, o passado não se esquece.

No espaço museológico da unidade podemos encontrar, alusões a vários periodos da nossa história militar do século XX, através de armas, equipamentos, fardamentos e simbolos heráldicos.

No espaço museológico da unidade podemos encontrar, alusões a vários periodos da nossa história militar do século XX, em vários continentes e campanhas, através de armas, equipamentos, fardamentos e simbolos heráldicos.

As recentes missões de paz não foram esquecidas. Tem aliás um interessante conjunto de "maquetes" de quartéis portugueses nos Balcãs onde estiveram forças da cavalaria, armas capturadas no Kosovo e outras recordações deste período.

As recentes missões de paz não foram esquecidas. Tem aliás um interessante conjunto de "maquetes" de quartéis portugueses nos Balcãs onde estiveram forças da cavalaria, armas capturadas no Kosovo e outras recordações deste período.

Parada "Cuamato", tendo ao fundo uma alusão a Mousinho de Albuquerque e em primeiro plano memorial ao Agrupamento Delta que serviu no Kosovo.

Parada "Cuamato" tendo ao fundo uma alusão a Mousinho de Albuquerque e em primeiro plano o memorial ao Agrupamento Delta que serviu no Kosovo.

O "museu" ao ar-livre do Quartel da Cavalaria. Não será dificil advinhar qual o carro que em breve se juntará ao M48A5 em primeiro plano.

O "museu" ao ar-livre do Quartel da Cavalaria. Não será dificil advinhar qual o carro que em breve se juntará ao M48A5 em primeiro plano. Todos tiveram a sua época, cumpriram a sua missão.

Agradecimento
Este dia no GCC/BrigMec que juntamente com o ERec/BrigMec são as únicas unidades do Exército Português a operar o “Leopard 2A6”, só foi possível ao “Operacional” graças a um conjunto de boas -vontades de que destacamos o Tenente-Coronel Jorge Pedro e o Capitão Ricardo Lourenço. Não os comprometendo com as nossas opiniões expressas no texto, nem aos militares da guarnição do MX-42-20, agradecemos o apoio e a paciência de todos.

Quer saber mais sobre o Leopard? Descarregue aqui, o documento de divulgação elaborado pelo comando do GCC sobre este carro.

A Brigada Mecanizada no Operacional:

Carro de combate M60 A3 TTS

Brigada Mecanizada em campanha

M113

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