MODUS OPERANDI
Por Miguel Machado • 26 Set , 2010 • Categoria: 08. JÁ LEMOS E... PrintAcaba de ser publicado o n.º 3 da revista “Modus Operandi”, Verão 2010, da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (ASFIC/PJ). Este número, com quase 40 artigos, dá especial destaque a dois temas: Unificação das Policias; Contra-Terrorismo.
Esta publicação quadrimestral, sendo propriedade da ASFIC/PJ, aborda matérias que até nos parecem mais de interesse institucional do que sindical. Bem ou mal, habituados que estamos a ver as organizações sindicais muito centradas nas questões laborais e das suas retribuições pecuniárias – o que esta revista também aborda, note-se – as grandes preocupações que aqui saltam à vista são: a questão da inserção da PJ no aparelho do Estado; os atentados às competências desta polícia de investigação criminal com 65 anos de existência.
Parece evidente que quer num caso quer noutro os funcionários de investigação criminal da PJ sentem que isso vai afectar o desempenho da sua instituição e dos fins que persegue.
Naturalmente que havia a comentar muito nesta revista, a qual à semelhança de outras de carácter e circulação relativamente restrita (é distribuída aos sócios da ASFIC e parece que pouco mais, o que é pena), aborda assuntos que raramente são tratados pelos órgãos de comunicação generalistas, por exemplo o texto de João Paulo Ventura “A PJ e o combate ao terrorismo”, ou os escritos por elementos de várias polícias estrangeiras sobre a cooperação com a PJ onde se referem a algumas acções concretas da nossa Polícia Judiciária no combate ao terrorismo “de recorte jihadista”.
O tema que aparentemente mais preocupa esta Associação (ver o Editorial) é o do processo que a ASFIC entende estar em marcha, de unificação das polícia e a sua tutela pelo Ministério da Administração Interna. Vários autores escrevem sobre o assunto, sendo talvez o mais explícito e fundamentado o de Mário Coimbra, “Últimas Notícia sobre a unificação das polícias” (do qual se retira o cartoon “Grande Império Securitário-Militar”).
Nem só funcionários de investigação criminal escrevem na revista, havendo várias outras pessoas (além dos estrangeiros), trabalhando ou não há PJ a fazê-lo.
Trata-se de uma revista em formato A4, com quase 100 páginas, muito cuidada do ponto de vista gráfico e com o índice e ficha técnica que abaixo inserimos.
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