FUTURO MUSEU MILITAR DE ARTILHARIA DE COSTA
Por Miguel Machado • 29 Jan , 2014 • Categoria: 03. REPORTAGEM, 14.TURISMO MILITAR PrintA 28 de Janeiro de 2014 foi dado um passo muito importante, espera-se o decisivo, para que o Museu Militar de Artilharia de Costa seja uma realidade na Parede, concelho de Cascais, em espaço ainda na posse do Exército e onde em tempos estiveram várias unidades, tendo a última sido a 2.º Bateria do Regimento de Artilharia de Costa.
Projecto com mais de uma década, tem passado por muitas vicissitudes, decorrido durante os mandatos de vários Presidentes da Câmara de Cascais e de Chefes de Estado-Maior do Exército, tem sido ajustado, certamente até melhorado, e foi agora possível concretizar a formalização do acordo entre autarquia e Exército.
Foi no interior subterrâneo da antiga Bateria que decorreu a sessão do dia 28 de Janeiro de 2014, com a apresentação de uma resenha histórica da artilharia de costa portuguesa, do projecto do museu e do parque temático, e de intervenções do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, do Chefe do Estado-Maior do Exército, General Pina Monteiro e da Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Berta Cabral. No final Carlos Carreiras e Pina Monteiro assinaram o “acordo de princípios” para dar corpo à obra.
Em declarações à agência Lusa, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais referiu que o projecto inclui “…a área museológica e cinco hectares de espaços verdes. Parede é uma freguesia muito urbana, que carece de verde e por isso decidimos aliar esta intenção de fazer um museu militar de artilharia, já manifestada há muito, com a de construir um parque temático… o parque verde deve abrir ao público ainda este ano, mas o museu deve demorar mais algum tempo… ….vou tentar que esteja pronto até Junho do próximo ano“. Carlos Carreiras concluiu que a autarquia vai investir cerca de 1 milhão de euros.
A reportagem fotográfica que agora apresentamos mostra bem o estado em que esta antiga unidade militar se encontra e a urgência da intervenção. Muita coisa se perdeu, desnecessariamente, mas ainda se vai muito a tempo de fazer da antiga bateria um local de referência na região, em Portugal e mesmo a nível internacional.
No Operacional temos prestado alguma atenção a questões relativas a este tipo de fortificações, em Portugal (Açores e Madeira incluídos) e no estrangeiro e só nos podemos congratular com este destino que agora parece assegurado.
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