CHAIMITE V-200 (Parte II – Conclusão)
Por Miguel Machado • 6 Fev , 2009 • Categoria: 07. TECNOLOGIA PrintDo 25 de Abril de 1974 às missões de paz da actualidade e as vendas internacionais, constituem a 2ª e última parte desta síntese da História da Viatura Blindada Chaimite V-200 conjuntamente com alguns outros factos que lhe estão associados.
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25 de Abril
A participação das Chaimites no golpe militar de 25 de Abril de 1974 irá proporcionar a maior exposição pública que esta viatura teve e, sem dúvida, colocá-la na História de Portugal. Curiosamente poucos possivelmente se lembram que as Chaimites começaram o 25 de Abril em ambos os “lados”. Lembra o então Alferes Miliciano de Cavalaria Luís David e Silva, comandante do Esquadrão de Reconhecimento AML/VBL (reduzido) do Regimento de Cavalaria 7 que no dia do golpe saiu com dois dos seus três pelotões de Chaimites e VBL em direcção ao Terreiro do Paço e só ali, pelas 06h15, se junta a Salgueiro Maia: “Todas as nossas viaturas blindadas estavam completamente armadas e municiadas… …Nas operações que fizemos nesses dias e nos meses seguintes, integrados no Agrupamento November, a Chaimite mostrou-se perfeitamente adequada às necessidades…Os nomes atribuídos às viaturas blindadas era um hábito da EPC, em Lisboa no RC 7 não o fazíamos”.
Se até esta altura a viatura era uma ilustre desconhecida, mesmo para a maioria dos militares portugueses, agora vai saltar para as primeiras páginas dos jornais e para as reportagens televisivas de todo o mundo. A imagem das Chaimites no dia do golpe – e note-se bem que a coluna da EPC apenas incluía duas V-200 – “colou-se” ainda à figura de um dos principais nomes da revolta, Salgueiro Maia. A Chaimite da EPC alcunhada de “Bula” no Largo do Carmo em Lisboa a retirar o Presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, do Comando Geral da GNR no meio da multidão, ficou no imaginário colectivo da Nação.
Estas viaturas passaram a ser figuras quase que obrigatórias em qualquer livro, artigo ou documentário cinematográfico sobre a história recente de Portugal. Foram “actores” imprescindíveis em mais do que um filme, sendo o mais conhecido, “Alvorada de Abril” de Maria Medeiros. Este filme, bem assim como um documentário da televisão SIC alusivo aos 30 anos do 25 de Abril, nunca se realizariam sem o enorme apoio do Exército que, além das viaturas – Chaimites e outras – empenhou muito pessoal especializado nestes projectos.
De tal forma a viatura simboliza o chamado “espírito do 25 de Abril” que a «Associação 25 de Abril» opera hoje uma viatura Chaimite, desmilitarizada, mas ostentando matrícula militar. Habitualmente cabe-lhe encabeçar o desfile popular comemorativo desta data na Avenida da Liberdade em Lisboa, tendo aos comandos, sempre, o Sr. João Paralta, funcionário civil das OGME.
No mesmo sentido a homenagem em forma de monumento originalmente datada de 1999, da cidade de Santarém ao “Capitão Salgueiro Maia, à Escola Prática de Cavalaria e à Liberdade”. Nesta cidade ribatejana, depois de algumas peripécias, com mudanças de localização e até o armazenamento, foi reinaugurado em 2006 o monumento onde sobressaem uma estátua de Salgueiro Maia e uma viatura V-200.
Passados 35 anos destes acontecimentos muitos portugueses, até por força da idade, podem não percepcionar esta notoriedade. Atente-se assim para a ilustrar melhor como começava um artigo sobre a Chaimite na revista do Automóvel Clube de Portugal de Janeiro/Fevereiro de 1975, onde já aborda por exemplo a sua utilização intensa feita pelos Comandos: “…tornou-se vulgar para os automobilistas portugueses terem de ultrapassar viaturas militares ou que dar prioridade a um Chaimite vindo da direita. Mas que sabem afinal os leitores acerca destes veículos concebidos para a guerra, que passaram a ser presença habitual nas ruas e estradas do País, nos écrans de televisão, nos jornais, revistas e cartazes?“(4)
Durante o denominado PREC (Processo Revolucionário em Curso), as Chaimites vão continuar a ser intensamente usadas em território nacional. Sobretudo em missões ligadas à manutenção de ordem pública e à participação nos momentos mais tensos deste conturbado tempo: o 11 de Março e o 25 de Novembro. Adquire aqui especial destaque a utilização feita, primeiro pelo Batalhão de Comandos 11 e mais tarde pelo Regimento de Comandos. Para a história da viatura esta unidade contribui com variados e importantes factos, dos quais aqui apenas se destaca um: Foi o seu maior utilizador, com mais de 50 V-200 Chaimites “à sua carga”!
Por esta altura também teve alguma expressão pública a utilização feita pelo Regimento de Artilharia de Lisboa, aqui mais pelo radicalismo politico das suas acções que pelo numero de viaturas utilizadas.
Mesmo que muito utilizadas nem por isso granjearam grandes adeptos nesta época. “As viaturas Chaimite nunca me agradaram, tinha que as utilizar mas a contragosto. Não davam protecção ao pessoal, tinham fraco armamento e impediam a saída rápida do pessoal… …a vantagem que poderiam ter era a de meter medo! Quem as via na rua assustava-se”, lembra o Capitão Comando Sousa Gonçalves, que à frente da Companhia de Comandos 121 teve um papel determinante do 25 de Novembro de 1975.
Após a normalização da situação politico-militar no país as Chaimites também “recolhem a quartéis” e voltam a ser empenhadas nas habituais tarefas de tempo de paz de qualquer Exército: Instrução e exercícios.
É nesta fase que começam a ser mais evidentes alguns problemas. Figueiredo Júnior, oficial de manutenção no Regimento de Comandos durante 9 anos, recorda “tínhamos que substituir continuamente bloqueios e semieixos, fizemos também algumas alterações nos travões, artesanalmente nas oficinas do Regimento, para melhorar o seu desempenho. Entre outros exemplos lembro que os foles em borracha para os servofreios esgotaram-se no mercado e fomos obrigados a manufacturar, com cabedal, foles de substituição”.
Em 1976 a BRAVIA fornece ao Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa 4 V-200, as quais vão ser empenhadas quer de âmbito da Marinha quer nos grandes exercícios conjuntos que nos finais dos anos 70 se realizaram.
Estas viaturas vão passado pouco tempo ser retiradas de serviço nos fuzileiros mas só em 1996 são definitivamente abatidas para a sucata. Hoje uma destas viaturas, à qual tinha sido adaptado um conjunto de seis lança granadas foguete 8,89mm, encontra-se em exposição estática na Base de Fuzileiros, Base Naval de Lisboa, no Alfeite.
A Chaimite “convertida”
No inicio dos anos de 1980 começa a pensar-se seriamente em efectuar uma modernização das viaturas Chaimite. O Exército dispunha de muitas viaturas mas os problemas que apresentavam avolumavam-se e necessitavam resolução.
A opção que acabou por ser tomada – e implementada a partir de 1985 – foi a de atribuir essa empreitada à fábrica americana Cadillac. Este facto foi um autêntico “balde de água fria” para Donas-Bôtto e a sua empresa BRAVIA-VM. A Cadillac era precisamente, como se compreende, a sua principal concorrente no mercado internacional, a derradeira oportunidade da empresa portuguesa continuar a produzir a Chaimite.
Em 1985 uma das V-200/BRAVIA-VM do Exército foi transportada para as instalações da Cadillac Gage e a partir dela se fez o protótipo da designada Chaimite “convertida”. Recorda o Major-general Fernando Pinto da Silva, ligado a este processo e que acompanhou algum tempo os trabalhos na fábrica nos arredores de Detroit, “o protótipo foi depois testado em Portugal, já em 1986, e criou-se uma linha de montagem nas OGME para proceder às transformações. Este processo que abrangeu 81 viaturas prolongou-se para além de 1988. Na sequência também se modificaram algumas viaturas para porta-morteiro.” O fundamental desta transformação consistiu na substituição do motor Chrysler V8 a gasolina por um Cummins, 4 tempos diesel V6, uma caixa automática substituiu a manual, os bloqueios das pontes foram melhorados e os semieixos reforçados.
As Oficinas Gerais de Material de Engenharia, além do seu papel inicial neste programa e na manutenção subsequente que garantiam, passaram nesta fase a assegurar não só a reconversão como a grande manutenção. Com o fim da BRAVIA as OGME recebem grande quantidade de sobressalentes e ficam com a capacidade – até hoje – de reparação total e mesmo a fabricação de praticamente todos os seus componentes. “Nós fazemos a reparação da Chaimite toda. Pode-se dizer que os nossos funcionários o fazem de «olhos fechados». As OGME ficaram com o último lote de peças provenientes da BRAVIA e algumas ainda restam hoje em dia. Como ficamos também com os moldes originais e temos capacidade quando necessário – e isso acontece – fabricar peças novas”, refere-nos o Coronel Morgado da Silva, Director das OGME.
Estas grandes reparações variam muito de acordo com o estado em que as viaturas chegam às OGME mas de um modo geral incluem a revisão total do motor, dos sistemas de travagem, refrigeração, aquecimento, eléctrico, da caixa de velocidades, da direcção, a substituição e ou reparação de vários “detalhes” que vão dos bancos à reparação dos fechos das portas e naturalmente à pintura. “Saem daqui novas!”, conclui o Coronel Morgado da Silva.
Outros mercados
Em 1970 a BRAVIA conseguiu a sua primeira encomenda para o estrangeiro, a Infantaria de Marinha do Peru. Tratou-se de um passo importante na expansão da firma e uma aliciante entrada de divisas. As viaturas foram fornecidas em 1972 e a BRAVIA tenta ainda o fornecimento de outras viaturas tácticas de rodas neste país (e consegue), como por exemplo, o “Leopardo” viatura pesada, concorrente directo da “Berliet” e da “Mercedes-Benz”, todas na versão 6×6.
Ainda em 1972 esta viatura 6×6 “Leopardo” como outra também concebida pela BRAVIA, a “Gazela” 4×4, foram propostas ao Exército Português. Algumas destas estiveram mesmo ao serviço deste ramo mas mais tarde a BRAVIA volta a comprá-las para as vender no mercado civil.
Nesta época foi ainda tentada a venda ao Ministério do Interior (GNR) de uma outra viatura, a “Comando” MKIII 4×4, também sem sucesso. A GNR, segundo Nuno Andrade refere no seu livro sobre os acontecimentos de 25 de Abril de 1974(5), adquiriu mais tarde 38 viaturas blindadas “Shorland Mk III” na Irlanda do Norte, pelo preço unitário de 1.309.525$00. As primeiras foram entregues no mês anterior ao golpe militar de 25 de Abril de 1974 e as restantes durante o espaço de um ano.
Todas estas viaturas tiveram protótipos prontos e prestaram provas em várias ocasiões e países mostrando bem a luta da empresa para alargar a sua carteira de clientes. As encomendas nacionais – referindo-me aqui apenas ao material militar porque a VM fabricava também material para uso civil – não eram suficientes para manter a produção.
Mas a perseverança, mesmo a teimosia, de Donas-Bôtto, conseguiu alguns sucessos. Vendeu viaturas V-200 para o Líbano em 1980 e segundo o próprio e ainda através de dados recolhidos em documentação da empresa, também a Líbia e as Filipinas adquiriram alguns exemplares da V-200. Parte das Chaimites vendidas ao Líbano estão a ser remotorizadas e modificadas desde 2007 com o apoio dos EUA. Neste país sujeito às convulsões internas que se conhecem as Chaimites têm sido bem testadas e agradam aos utilizadores. “É um veículo fácil de conduzir, manobrável e as suas formas tornam-no difícil de ser atingido por mísseis. O nível de protecção que confere às guarnições é adequado para as missões em que é empregue. Tem sido usado em diferentes missões de polícia e tarefas ligadas à segurança” refere-nos o Director-Geral das Forças de Segurança do Líbano, General Achraf Rifi.
Irão, Venezuela, Malásia, Myamar, foram mercados onde a BRAVIA terá durante 20 anos colocar a V-200 Chaimite e onde a V-100, ou outras viaturas, acabaram vencedoras. Se o preço era a grande vantagem da V-200 já a capacidade da fábrica para fornecer sobressalentes parecia não ser a ideal e com o decorrer dos anos os problemas financeiros crescentes da BRAVIA certamente não ajudaram nada a concretização dos negócios.
BRAVIA encerra
A falta de encomendas de modo continuado por parte de clientes nacionais do equipamento militar – a que não será certamente estranho o crónico incumprimento de prazos de entrega pela firma – e de manutenção de ordem pública proposto pela BRAVIA, as poucas vendas internacionais e opções ligadas à sua gestão, acabaram por levar a firma a uma situação económica muito difícil.
Embora a fabricação e vendas de material não tipicamente militar, algum até para as Forças Armadas, se mantivessem no inicio dos anos 80, a BRAVIA – Sociedade Luso Brasileira de Viaturas e Equipamentos, vê-se obrigada a entrar, em 1987, num programa de recuperação de empresas para tentar adiar o que na realidade veio a acontecer, a falência.
Mesmo assim, neste período muito difícil da vida da empresa Donas-Bôtto tenta a todo o custo recuperar algumas encomendas internacionais, como a feita para a Líbia que ficou incompleta, aparentemente por motivos de ordem política, mas sem sucesso. Contactos com possíveis comparadores internacionais, nomeadamente os que já tinham a viatura, voltam a ser feitos, mas sem sucesso.
O processo de falência acaba por se arrastar anos seguidos, cheio de peripécias, e o Exército ainda é chamado a colaborar nas necessárias peritagens relativas aos equipamentos militares em depósito nas instalações do Porto Alto. “A fábrica já tinha apenas e quase só acessórios e material militar muito incompleto. Recordo alguns, julgo que três, cascos de Chaimite incompletos, um canhão de 90mm “MECAR” com culatra montando numa viatura, vários equipamentos de transmissões e dispositivos anti-emboscada, duas metralhadoras, uma pesadas e uma ligeira e muitos acessórios de Chaimite de pequena dimensão, como farolins de diversos tipos, periscópios e jerry-cans”, recorda o então Major do Serviço de Material Victor Murta, um dos peritos do Exército que ali se deslocou na presença das competentes autoridades e de Donas-Bôtto em Maio de 1993.
As OGME receberam, e naturalmente pagaram, o material que ainda lhe poderia servir – e serve como acima se referiu – tendo este processo terminado já em 1998. Também um conjunto de 21 cascos de viaturas Chaimite, incluindo um protótipo da V-400, o chamado “Carro de Combate Ligeiro”, se encontram hoje nas OGME disponíveis para alienação.
Missões de Paz
Pela primeira vez desde a 1ª Guerra Mundial o governo português decide, em 1995, enviar uma força de combate para um teatro de operações na Europa, a Bósnia-Herzegovina. Em pleno Inverno, numa região semi-destruída por uma guerra civil de vários anos, com um cessar-fogo que ninguém sabia se iria ser cumprido, abundantes zonas minadas e/ou repletas de munições não rebentadas, estradas em péssimo estado mas ainda assim os únicos locais por onde se podia andar, e onde abundavam episódios com atiradores furtivos. Ou seja, o local ideal para fornecer aos militares em operações alguma protecção que não apenas a lona de um “jeep” e o seu próprio capacete e colete balístico.
Os pára-quedistas que constituem a grosso da força(6) tinham chegado ao Exército à menos de 2 anos e não dispunham de viaturas blindadas. A escolha foi fácil: As veteranas Chaimites atribuídas às unidades de cavalaria ou em depósito eram as únicas existentes.
O Serviço de Material prepara uma revisão geral, são feitas algumas adaptações de última hora com recurso ao mercado civil – como o aquecimento que acabou por ter funcionamento muito deficiente – e 26 Chaimites seguiram para a Bósnia.
Apesar das condições draconianas existentes para as guarnições das viaturas e das limitações operacionais e mecânicas, a Chaimite cumpriu a missão. Conferiu mobilidade e protecção suficiente e garantiu capacidade de dissuasão em várias situações delicadas.
No primeiro período da missão, sobretudo em Fevereiro e Março de 1996 a Chaimite viria a ter o seu 2º grande período de exposição pública, com as escoltas aos comboios humanitários Sarajevo-Gorazde, os incidentes e as patrulhas na neve a ocuparem grande espaço na comunicação social portuguesa.
Em Outubro de 1996 fruto de acidente no decurso de uma patrulha uma Chaimite capotou e dois militares faleceram.
Continuou ao serviço dos batalhões que se seguiram na Bósnia, quer nas missões da NATO quer da União Europeia, durante 11 anos, até Portugal ter decidido retirar a força de escalão batalhão daquele país.
No Kosovo foram utilizadas juntamente com os M-113 e M11 entre 1999 e 2001, data em que Portugal retirou a sua unidade escalão batalhão desta missão.
Em 2005 o Exército volta a participar na Kosovo Force da NATO e numa primeira fase as Chaimites estão ausentes do batalhão português. Com o inicio pouco depois da missão do Exército no Afeganistão é decidido utilizar os Hummer em serviço no Kosovo para aquela missão e substitui-los pela Chaimite. Parte das viaturas que estão na Bósnia são para ali transferidas e refira-se, a título de curiosidade, que esta mudança de teatro de operações foi feita via aérea em aviões C-130 da Força Aérea Portuguesa.
Actualmente as Chaimites mantêm-se no Kosovo ao serviço do Agrupamento Mike da Brigada de Intervenção, mobilizado pelo Regimento de Cavalaria n.º 6 de Braga.
O último capítulo da sua vida operacional no Exército Português está assim a aproximar-se do fim com recepção e entrada ao serviço da família de viaturas Pandur II 8X8 da austríaca “Steyr”. Na construção e montagem desta moderna viatura, além da firma portuguesa “Fabrequipa”, as OGME seguindo no fundo uma tradição do tempo da Chaimite, também já começaram a participar.
Nota final: O Exército Português, bem assim como os cliente internacionais da BRAVIA, apenas utilizaram V200, as únicas produzidas pela fábrica. Embora esta divulgasse projectos com outras designações (V-300, V-400 V-500, V-600, V-700, V-800, V-900 e V-1000), nunca se concretizaram para produção em série. As viaturas que o Exército Português transformou para porta-misseis SS-11 e morteiro 81mm – por vezes erradamente designadas – nunca adoptaram estas designações da BRAVIA, mas mantiveram a de V-200 que eram na origem e a do novo sistema de armas:
– AUTO BLINDADO PORTA LANÇA MÍSSEIS CHAIMITE D 4×4 M/67-87 V-200;
– AUTO BLINDADO PORTA MORTEIRO 81 mm CHAIMITE D 4×4 M/67-87 V-200.
* As passagens deste artigo referidas como da autoria do Major Donas-Bôtto, são parte de um conjunto de textos assinados pelo próprio, cujas cópias se encontram na posse do autor, e que foram endereçados a várias instituições, nomeadamente ao Ministério das Finanças, Provedor de Justiça, Tribunal Judicial de Benavente e Presidência da República.
(4) «Chaimite “superstar” ou como se fabrica e conduz um blindado anfibio», Revista do Automóvel Clube de Portugal, Jan/Fev 1975
(5) “Para Além do Portão”, ISBN: 979-989-8014-95-5
(6) Quase mil militares integraram o Destacamento de Ligação, 2º Batalhão de Infantaria Aerotransportado e Destacamento de Apoio de Serviços
Dimensões V-200:
Leia aqui a 1.ª parte deste artigo:
E mais artigos no “Operacional” relativos à Chaimite:
KOSOVO: A ÚLTIMA MISSÃO DA CHAIMITE
KOSOVO: PORTUGUESES IMPULSIONAM NOVO CONCEITO DE EMPREGO TÁCTICO
KOSOVO: AS OPERAÇÕES DE CERCO E BUSCA
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