BRIGADEIRO-GENERAL COELHO REBELO COMANDA A BRIGADA DE REAÇÃO RÁPIDA
Por Miguel Machado • 17 Jan , 2018 • Categoria: 02. OPINIÃO, EM DESTAQUE PrintA Brigada de Reação Rápida tem novo comandante desde o passado dia 9 de Janeiro: o Brigadeiro-General Coelho Rebelo, 55 anos de idade, 37 de serviço militar. Oriundo das Operações Especiais com longa carreira quer na área operacional, em Portugal e em missões expedicionárias, quer em funções de estado-maior, assume agora a liderança da grande unidade que integra as forças de primeiro emprego do Exército, aquela que deve estar pronta para avançar primeiro!«…Esta é a Brigada que é por todos reconhecida por integrar as designadas Tropas Especiais: Paraquedistas, Comandos e Operações Especiais; caracterizados por uma forte cultura própria de cada especialidade mas que não é, nem será garantidamente no meu Comando factor limitador de uma forte coesão da Brigada onde se inserem, antes lhe dando parte importante da coerência organizativa, a que se associam a artilharia de campanha e a antiaérea, a cavalaria, a engenharia, as transmissões e o apoio sanitário porque é na partilha de conhecimentos, na melhoria contínua e na complementaridade que reside a força deste todo maior que a soma das partes…»
As palavras do Brigadeiro-General José António Coelho Rebelo ilustram bem aquela que é uma preocupação central de todos os comandantes que o antecederam e será certamente dos seguintes, a coesão desta grande unidade do Exército criada em 2005 com uma organização que não só colocou debaixo de um mesmo comando forças de elite com idiossincrasias muito próprias e vincadas, como lhes juntou unidades de várias outras armas e serviços. O emprego operacional da brigada como um todo é uma possibilidade mais teórica do que real – na prática esta e as outras duas brigadas do Exército o que têm feito é enviar para missões expedicionárias sub-unidades de escalão batalhão ou, mais recentemente, companhia. Mas…também é verdade que nunca se sabe quando isso pode acontecer e para isso todas as brigadas se têm vindo a preparar nos últimos anos e sendo certificadas segundo padrões NATO como “combat ready”. Esta em concreto foi no decurso do exercício Orion em 2017, no território nacional, que recebeu essa certificação para emprego no âmbito internacional nas alianças em que estamos integrados.
Coelho Rebelo é o primeiro Brigadeiro-General que comanda a BrigRR, todos os seus antecessores foram Majores-Generais, e isto decorre da nova organização do Exército de Dezembro de 2014, na qual as três brigadas – bem assim como alguns outros órgãos anteriormente comandados por Majores-Generais – passaram a ser de comando Brigadeiro-General, uma das medidas tendentes a reduzir o número de oficiais-generais e, dentro destes, a reduzir os cargos existentes para os de maior graduação.
De assinalar ainda que como Coronel Tirocinado de Infantaria Coelho Rebelo fora nomeado 2.º Comandante da BrigRR e ao mesmo tempo comandante “em suplência” (*) desde 2 de Outubro de 2017.
A cerimónia de 9 de Janeiro de 2018 foi presidida pelo Tenente-General Rui Davide Guerra Pereira, também recentemente empossado Comandante das Forças Terrestres, o responsável pela componente operacional do ramo que está na dependência directa do Chefe do Estado-Maior do Exército.
A cerimónia decorreu nas instalações do Aeródromo Militar de Tancos, sede do Comando e Quartel-General da BrigRR. As Força em Parada, sob o comando do 2.º Comandante da BrigRR, Coronel Tirocinado de Artilharia Luís Miguel Green Dias Henriques, estavam compostas por:
-Estandarte Nacional e Escolta;
-Bloco de Estandartes Heráldicos: Brigada de Reacção Rápida; Regimento de Infantaria 1; Regimento de Infantaria n.º 10; Regimento de Infantaria n.º 15; Regimento de Paraquedistas; Centro de Tropas de Operações Especiais; Regimento de Comandos; Regimento de Artilharia n.º 4; Regimento de Cavalaria n.º 3; Comando de Unidade de Escalão Batalhão;
-Comandante do 2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista e Porta-Guião Heráldico;
-Unidade de Escalão Companhia com forças do Regimento de Paraquedistas e do Regimento de Infantaria n.º 1;
-Unidade de Escalão Companhia com forças do Centro de Tropas de Operações Especiais e Regimento de Artilharia n.º 4
-Unidade de Escalão Companhia com forças do Regimento de Comandos e do Regimento de Cavalaria n.º 3
-Banda e Fanfarra do Exército.
Depois de tomar posse assinando o documento legal respectivo perante as Forças em Parada, o BrigGen Coelho Rebelo recebeu das mãos do TGen Guerra Pereira o Estandarte Nacional da Brigada, símbolo máximo da unidade.
Da alocução do novo comandante recuperamos aspectos que nos parecem a reter, não só porque se reportam ao passado recente desta grande unidade – Coelho Rebelo também se referiu e agradeceu o trabalho de todos os que o antecederam – como aborda aquilo que são as suas intenções futuras para a unidade e não ilude as dificuldades que o aguardam, algumas aliás transversais a todo o Exército e mesmo às Forças Armadas.
Tenho consciência do intenso trabalho desenvolvido pela Brigada e pelos militares e civis que a servem e, reportando-me apenas a 2017, referir que foi um ano fértil de eventos importantes, dos quais me permito destacar a certificação em “Combat Ready” no último exercício ORION e a participação em inúmeros exercícios nacionais e internacionais, de que relevo a Lituânia por aí termos projetado, pela primeira vez para as Assurance Measures da NATO, uma Special Operations Land Task Unit, ou da miríade de exercícios em que tomamos parte, com grande competência e inexcedível profissionalismo como foi o caso da recente participação da Bataria de 10,5 do RA4 em Espanha, no âmbito da preparação do European Union Battle Group ou da participação no último ARRCADE FUSION 17 em Inglaterra, terminando com o exercício MACONTENE, já em dezembro tendo em vista a certificação do Esquadrão de Reconhecimento, para a Very High Joint Task Force da NATO Response Force 2018 que está em Stand By neste ano.
Mas permito-me invocar em particular a nossa participação na United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission na República Centro Africana – MINUSCA, como Quick Reaction Force, em que por ações e não palavras (o Res Non Verba que era o lema da antiga Base Aérea N.º 3, onde nos encontramos), estas nossas Forças Nacionais Destacadas se têm distinguido pelo cabal cumprimento das missões atribuídas, sem CAVEAT’s e cumprindo os altos desígnios da proteção e salvaguarda das populações indefesas em territórios longínquos e inóspitos.
É para isso que arduamente treinamos e nos preparamos, física, técnica e psicologicamente; é essa a nossa firme vontade e o nosso querer, alicerçado em princípios e valores que são a nossa matriz de soldados portugueses.
Tenho igualmente consciência da escassez do nosso bem mais precioso, os homens e mulheres que cumprem a missão, da perda continuada de efetivos, dos incidentes e acidentes no período de Formação das tropas especiais e ainda do desgaste causado, designadamente por fatores externos que provocaram ainda maior atrição e consequentemente menor índice de retenção;
Estou ciente da necessidade de haver investimento em infraestruturas que aumentem a qualidade de vida dos militares, desde a Formação até aos operacionais, da necessidade de se promover a revisão de incentivos, em paralelo com o que acontece na sociedade civil, da necessidade de obter mais e melhor equipamento individual, armamento e viaturas que traduzam a modernidade de uma Grande Unidade que tem no seu caráter expedicionário o mote principal e que é verdadeiramente o paradigma da atuação conjunta e combinada.
Estas e outras preocupações serão objeto de olhar atento e, com a colaboração do escalão superior e dos Órgãos Centrais de Administração e Direção saberemos conduzir no sentido que procuramos.
Mas permitam-me agora que vos transmita o meu sentir e as linhas de ação que defini.
Esta é a Brigada que é por todos reconhecida por integrar as designadas Tropas Especiais: Paraquedistas, Comandos e Operações Especiais; caraterizados por uma forte cultura própria de cada especialidade mas que não é, nem será garantidamente no meu Comando fator limitador de uma forte coesão da Brigada onde se inserem, antes lhe dando parte importante da coerência organizativa, a que se associam a artilharia de campanha e a antiaérea, a cavalaria, a engenharia, as transmissões e o apoio sanitário porque é na partilha de conhecimentos, na melhoria contínua e na complementaridade que reside a força deste todo maior que a soma das partes.
É minha intenção que os vetores principais de afirmação passem pela credibilidade e sustentabilidade na componente operacional do sistema de forças, mantendo uma elevada capacidade operacional certificada. Dar particular ênfase às características únicas de prontidão, disponibilidade, rápida projeção, flexibilidade e aptidão operacional e, desta forma dar corpo ao contributo para a satisfação dos compromissos externos do país e o cumprimento das missões de soberania e para a preservação dos recursos nacionais e na defesa e segurança dos portugueses.
Defini igualmente como centros de gravidade a tríade constituída pelos Recursos (Humanos, Materiais e Financeiros) e no que respeita aos Recursos humanos – Melhorar a capacidade de recrutamento e de retenção e uma Formação Qualificada de alto nível. Neste âmbito saliento a necessidade de manter padrões de elevada exigência, nomeadamente na formação das Forças Especiais porque o desempenho de cada um destes elementos se constrói na base de um rigoroso treino, em que são constantemente postas à prova as capacidades adaptativas dos militares, sejam físicas ou psicológicas visando os múltiplos e complexos cenários de combate.
A Gestão do Risco, na execução de qualquer atividade desde a formação ao treino operacional, individualmente ou de forma enquadrada, atribuindo a responsabilidade aos comandantes, em estreita coordenação com o meu Gabinete de Prevenção de Acidentes, com a Direção de Formação, designadamente no que aos referenciais de curso diz respeito, com a Direção de Saúde (no acompanhamento sanitário, na simulação biomédica, etc.) e outras entidades julgadas pertinentes;
A Credibilidade será igualmente parte importante desta tríade, dentro e fora da instituição, como elemento distintivo e definidor da imagem desta Grande Unidade, pelas importantes missões decorrentes dos cenários de emprego e suas implicações, nomeadamente como Força de Reação Imediata, como Initial Entry Force (Como Brigada afiliada ao Allied Rapid Reaction Corps da NATO), em missões de Estabilização, nas Missões de Interesse Público, ou outras a que possamos ser chamados; mas também a credibilidade conferida pelos nossos Centros de conhecimento do ISTAR, das Forças Especiais e da área aeroterrestre.
Na perspetiva da priorização, entendo a Preparação e Sustentação de Forças; A cooperação e colaboração com autoridades civis e forças e serviços de segurança e ainda o que respeita ao apoio à Edificação de capacidades do Exército.
Esta é, de uma forma muito sintética, o porvir da Brigada de Reação Rápida que eu visualizo na data de hoje, em que tomei posse como Comandante.
Uma Grande Unidade do Sistema de Forças Nacional que é muito mais que a soma das partes dos seus elementos da componente operacional, uma força de primeiro emprego, expedicionária e modular, que possui nichos de conhecimentos e integra capacidades únicas no contexto das Forças Armadas e do país e que tem a nobre missão de cumprir Portugal onde quer que esteja um português que, por força de conjunturas complexas, necessite de uma mão forte para o trazer de volta, são e salvo, a solo pátrio.
Este é um tempo desafiante para a Brigada de Reação Rápida, um tempo de fazer acontecer, estando presente em todas as áreas do interesse da Brigada, marcando presença nos exercícios nacionais e internacionais no âmbito das organizações de que Portugal faz parte, mantendo um forte cooperação bilateral com os exércitos de países amigos com quem partilhamos conhecimento e meios importantes para atividades críticas e desenvolvimento de novas capacidades; nos territórios onde a nossa presença é requerida e porque, parafraseando de forma simples o Padre António Vieira: Só existimos enquanto fazemos, quando não fazemos apenas duramos.
(*) Designação infelizmente muito em uso nestes tempos em que as promoções por estarem dependentes de autorização do Ministério das Finanças demoram meses a ser autorizadas e os militares têm que desempenhar os cargos mesmo com posto inferior ao previsto na lei.
SÍNTESE CURRICULAR do BGen. JOSÉ ANTÓNIO COELHO REBELO
O Brigadeiro-General José António Coelho Rebelo nasceu em Lamego, tem 55 anos de idade e 37 anos de serviço. Foi promovido ao atual posto em 30 de novembro de 2017.
Está habilitado com os cursos curriculares de carreira, o Curso de Estado-Maior, e o Curso de Promoção a Oficial General. Possui ainda, entre outros, o Curso de Paraquedismo Civil, o Curso de Transmissões das Armas, o Curso de Operações Irregulares, o Curso de Montanhismo, o Curso de Operações Especiais, o Curso de Comandos, o NATO Staff Officers Orientation Course e o ISAF Commander’s Intelligence Operations da NATO School na Alemanha. Frequentou ainda o Curso de Defesa Nacional 2010/2011.
Ao longo da sua carreira prestou serviço em várias Unidades, Estabelecimentos e Órgãos do Exército, destacando-se o Centro de Instrução de Operações Especiais, o Regimento de Infantaria Nº 13, o Comando do Pessoal e a Zona Militar da Madeira. Como Coronel, comandou o Regimento de Infantaria Nº19, chefiou o Gabinete do Tenente-General Ajudante-General do Exército e o Estado-Maior do Comando do Pessoal e foi 2º Comandante da Brigada de Intervenção (BrigInt). Como Coronel Tirocinado foi nomeado 2º Comandante da BrigInt, cargo que exerceu até 22 de fevereiro de 2016. De 23 de fevereiro a 03 de outubro de 2016, assumiu o comando, em suplência, da mesma Brigada. Entre 06 de outubro de 2016 e 01 de outubro de 2017 exerceu o cargo de Chefe da Divisão de Cooperação, Operações, Informações e Segurança do Estado-Maior do Exército. Mais recentemente foi nomeado para o cargo de 2º Comandante da Brigada de Reação Rápida, cargo que exerceu cumulativamente com Comandante em suplência, de 02 de outubro a 03 de dezembro de 2017.
Após a promoção a Brigadeiro-General, e por Despacho do General CEME de 04 de dezembro de 2017, foi nomeado para o cargo de Comandante da Brigada de Reação Rápida.
No âmbito internacional, entre outros, exerceu o cargo de Chefe da Secção de Procedimentos Operacionais da Repartição de Operações no Estado-Maior da Euro Força Operacional Rápida (EUROFOR) em Florença / Itália, tendo participado, em 2003, na Antiga República Jugoslava da Macedónia (F.Y.R.O.M.), na operação CONCÓRDIA, No Teatro de Operações do Afeganistão, exerceu o Cargo de Comandante da Operational Mentor and Liasion Team (OMLT) para a Kabul Capital Division (KCD), Componente que integrou o 3º Contingente Nacional na International Security Assistance Force (ISAF).
Da sua Folha de Serviços constam 15 louvores, dos quais 1 concedido pelo General CEMGFA, 3 pelo General CEME, 8 por Oficiais Generais e 3 por outras entidades. Possui, ainda, várias condecorações de que se salientam, 3 Medalhas de Serviços Distintos – Grau Prata, as Medalhas de Mérito Militar de 1ª, 2ª e 3ª Classe, 2 Medalhas de D. Afonso Henriques de 1ª Classe e uma de 2ª classe, as Medalhas de Prata e de Ouro de Comportamento Exemplar, 2 Medalhas Comemorativas de Serviços Especiais, a Medalha da União Europeia – Operação Concórdia, a Medalha da EUROFOR e a Medalha da NATO/ISAF.
Resenha histórica oficial da Brigada de Reação Rápida
EM SETEMBRO DE 1993, PREVENDO A CRIAÇÃO DA NOVA UNIDADE AEROTRANSPORTADA NO EXÉRCITO PORTUGUÊS, É MINISTRADO NO CORPO DE TROPAS PÁRAQUEDISTAS DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA, UM CURSO DE PÁRAQUEDISMO MILITAR – CENTÉSIMO SEPTUAGÉSIMO QUINTO CURSO DE PÁRAQUEDISMO – A OFICIAIS E SARGENTOS DO QUADRO PERMANENTE ORIUNDOS DAS DIVERSAS ARMAS E SERVIÇOS DO EXÉRCITO.
EM 31 DE DEZEMBRO DE 1993 É EXTINTO, NA FORÇA AÉREA O CORPO DE TROPAS PÁRAQUEDISTAS E NO EXÉRCITO O REGIMENTO DE COMANDOS.
EM 1 DE JANEIRO DE 1994, É CRIADO O COMANDO DAS TROPAS AEROTRANSPORTADAS, A BRIGADA AEROTRANSPORTADA INDEPENDENTE, COM BASE NOS EFECTIVOS ESPECIALIZADOS EM PÁRAQUEDISMO, ORIUNDOS DA FORÇA AÉREA E DO EXÉRCITO, QUE CONCLUÍRAM COM APROVEITAMENTO O CURSO DE PÁRAQUEDISMO MILITAR.
O CORPO DE TROPAS AEROTRANSPORTADAS FOI O FIEL DEPOSITÁRIO DAS TRADIÇÕES E DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO DOS EXTINTOS CORPO DE TROPAS PÁRAQUEDISTAS E REGIMENTO DE COMANDOS.
EM 2005, DE ACORDO COM A DIRECTIVA Nº 5/CEME DE 23 DE MAIO, A BRIGADA AEROTRANSPORTADA INDEPENDENTE PASSOU A DESIGNAR-SE BRIGADA DE REAÇÃO RÁPIDA, REUNINDO ASSIM, ENTRE OUTRAS, FORÇAS DE COMANDOS, OPERAÇÕES ESPECIAIS, PÁRAQUEDISTAS, ARTILHARIA DE CAMPANHA E ANTI-AÉREA, RECONHECIMENTO E ENGENHARIA.
A BRIGADA DE REACÇÃO RÁPIDA TEM COMO DIVISA O TRECHO DOS LUSÍADAS DE LUÍS DE CAMÕES, “SE FIZERAM POR ARMAS TÃO SUBIDOS”. ESTA DIVISA TRADUZ O VALOR E PROFISSIONALISMO DE TODOS AQUELES QUE, ONTEM E HOJE, FIZERAM E MANTÊM ESTA GRANDE UNIDADE, ONDE O SEU ALTO GRAU DE OPERACIONALIDADE SERÁ SEMPRE ORIENTADO PARA A DEFESA DOS SUPERIORES INTERESSES DA NAÇÃO.
A DISPERSÃO GEOGRÁFICA DAS SUAS UNIDADES TERRITORIAIS, IMPLEMENTADAS DE NORTE A SUL DO PAÍS, MAIS CONCRETAMENTE DE LAMEGO A TAVIRA CONFERE-LHE A POSSIBILIDADE DE APOIAR DENTRO DAS SUAS RESPONSABILIDADES AS ENTIDADES LOCAIS E DE MANTER UMA APROXIMAÇÃO E CONTACTO PERMANENTE COM AS POPULAÇÕES LOCAIS, INCUTINDO-LHE UMA ELEVADA RESPONSABILIDADE TERRITORIAL.”
Desde 2005 a Brigada de Reação Rápida foi comandada pelos Majores-Generais:
Eduardo Manuel de Lima Pinto (2005-2006)
Carlos António Corbal Hernandez Jerónimo (2006-2009)
Raúl Luís de Morais Ferreira da Cunha (2009-2011)
Fernando Celso Vicente de Campos Serafino (2011-2014)
Carlos Alberto Grincho Cardoso Perestrelo (2014-2017)
A Brigada Aerotransportada Independente, sua antecessora (1994-2005), foi comandada pelos Brigadeiros / Majores-Generais:
José Agostinho de Melo Ferreira Pinto (1994-1995)
José Manuel Garcia Ramos Lousada (1995-1997)
Manuel Bação da Costa Lemos (1997-2000)
Cristóvão Manuel Furtado Avelar de Sousa (2000-2003)
Eduardo Manuel de Lima Pinto (2003-2005)
Antes da Transferência das Tropas Pára-Quedistas da Força Aérea para o Exército, a Brigada de Pára-quedistas Ligeira – BRIPARAS – foi comandada pelos Brigadeiros:
José Agostinho de Melo Ferreira Pinto (1989-1993)
Raúl François Carneiro Martins (1985-1989)
Heitor Hamilton Almendra (1980-1985).
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