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AN AUSTRALIAN BEAUTY

Por • 18 Jan , 2011 • Categoria: 03. REPORTAGEM, 14.TURISMO MILITAR Print Print

Os museus sobre temática militar, nacionais e estrangeiros, têm sempre um lugar no “Operacional”. São locais onde quem gosta de história e em especial de história militar tem a oportunidade de encontrar, disponível e concentrada, informação e objectos de que fora destes espaços são de impossível acesso.

O Museu com as unidades navais visitaveis:

O Museu com as unidades navais visitáveis, sendo de destacar o submarino HMAS Onslow e o "destroyer" HMAS Vampire.

É uma vertente da actividade turística que está em expansão em todo o mundo e também por cá vai dando alguns tímidos passos. Hoje apresentamos, graças à colaboração de Francisco Leandro já bem conhecido dos nossos leitores, um museu estrangeiro e do “outro lado do mundo”: o Australian National Maritime Museum em Sydney. Parte reduzida, note-se, como fica expresso pela leitura deste artigo que  nos transporta para outro continente e a partir do qual, Francisco Leandro, lembra um assunto que também por cá merece atenção: a salvaguarda para fins museológicos de unidades navais portuguesas que estão a ser abatidas ao serviço activo.

An Australian Beauty
Firstly and foremost, Australia is much more than a country. In fact, it is a continent full of diversity and happy people. To write about Australia is not easy, once the dimension and multiplicity prevent any attempt to summarise it in a short essay. Nevertheless, the Australian National  Maritime Museum in Sydney is a remarkable example of a place where past and future are linked together. Inside the visitor discovers drama on high seas, naval and mutiny, tragic treasures, migration across oceans and pursuit of human endurance, which leads the guest to find out the best of the Australian people.
Secondly, the two storey museum is located on the Darling Bay banks, overlooking the Pyrmont Bridge and the Sydney Aquarium and holds an impressive outdoor yard, where a genuine flavour of Australian navy is docked. The Museum offers 10 major themes to visit and to learn about the history of a nation built from an massive overseas immigration.
The upper level is composed of six main exhibitions namely called: defining Australia (17th and 19th centuries), Eora first people (Aboriginal Culture), passengers the long sea voyage (migrants and refugees moving towards Australia), commerce and the working at sea (whaling and fishing), Tasman light (lighthouses) and a non permanent showing room, which at the present moment shows the planet shark.
The lower level displays three main exhibitions namely called: watermarks (the Australian love affairs with water), navy (history of the Australian navy since 1911), and USA Gallery (a gift from USA to Australia in 1988, to celebrate the 200 years of sharing maritime heritage).
Thirdly, a special reference should be made to the outdoors exhibition where the lighthouse, the historic fleet, the tall ship of James Craig (1874), the magnificent replica of Captain Cook’s HMB Endeavour (1768-1771), the submarine HMAS Onslow (that served in the Royal Australian Navy from 1969 to 1999), and the destroyer HMAS Vampire (that served in the Royal Australian Navy from 1959 to 1986) are harboured. The visitors are guided during the visit by former sailors whom were called as volunteers.

O pequeno HMAS Advance (Navio Patrulha) junto ao HMAS Vampire o maior navio australiano em exposição.

O pequeno HMAS "Advance" (Navio Patrulha) junto ao HMAS "Vampire", um dos três navios da Classe "Daring" (construídos na Austrália), o maior navio australiano preservado para fins museológicos.

Quando não havia missies estas peças de 45'' eram dos principais sistemas de armas do "Vampire".

O “Vampire” tem um comprimento de 118.65 m (as “Vasco a Gama” medem 115,9m) e um deslocamento de 3,888 toneladas. Como armamento principal dispunha de 3 torres duplas de canhões 4,5” (na foto), canhões anti-aéreos 40/60mm, lançadores de torpedos e morteiros anti-submarinos.

Sala de operações do HMAS Vampire. Este navio operava com uma guarnição de 274 militares.

Sala de operações do "Vampire". Este navio operava com uma guarnição de 274 militares e tinha um raio de acção de quase 6.000Km (a 20 nós).

Detalhe do mecanismo de carregamento da peça de proa do "Vampire".

Detalhe do mecanismo de carregamento de uma peça do "Vampire".

O HMAS "Onslow", construído no Reino Unido (Escócia), mede 89.90 m de comprimento (só para comparar de dimensões, o NRP “Tridente” mede 67,9m).

O HMAS "Onslow", construído no Reino Unido (Escócia), mede 89.90 m de comprimento (só para comparar dimensões, o NRP “Tridente” mede 67,9m) e era um dos seis da Classe "Oberon".

Sala de controlo dos dispositivos electricos do "Onslow", a época anterior ao "digital".

Sala de controlo dos dispositivos eléctricos do "Onslow", a época anterior ao "digital" é bem patente.

A cozinha que alimentava uma guarnição de 68 militares parece pronta a servir mais uma refeição.

A cozinha que alimentava uma guarnição de 68 militares e parece pronta a servir mais uma refeição.

O "Onslow" podia mergulhar até 190m de profundidade e as condições a bordo eram as "da época".

O "Onslow" podia mergulhar até 190m de profundidade e as condições a bordo eram as "da época".

Sala das máquinas

Sala das máquinas com dois motores diesel que levaram o "Onslow", um dos mais silenciosos submarinos convencionais jamais construídos, em muitas patrulhas no Índico e Pacifico durante o período da "Guerra-Fria" e ainda depois disso.

Two final references should also be made. The first is the room dedicated to East Timor (lower level) where one FALINTIL flag is shown in order to draw the visitors’ attention to the Australian role during the international intervention in the island. In this regard, I have to confess my little disappointment in terms of the historic truth on the initial political position of the Australian government. The second reference relates the arrival of the new submarines for the Portuguese navy service. In fact, the use of the submarine HMAS Onslow and the destroyer HMAS Vampire are good examples to be followed with the assets not in service in the Portuguese Navy fleet. It is not merely a good economic use, but mainly it serves the interests of promoting our navy and our international role as a country also in love with sea.

O espaço dedicado às operações em Timor-Leste a artir de 1999.

O espaço dedicado às operações em Timor-Leste a partir de 1999.

Francisco Leandro trouxe-nos esta colaboração "do outro lado do mundo", interessante pela temática e pelo exemplo que também por cá podemos seguir.

Francisco Leandro trouxe-nos esta colaboração "do outro lado do mundo", interessante pela temática mas também pelo exemplo que por cá podemos seguir. Depois dos submarinos Classe "Abacora", que tudo indica terão o destino adequado, seria muito interessante que uma das "corvetas portuguesas" seja preservada.

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