No passado dia 3 de Maio, a GUARDA NACIONAL REPUBLICANA (GNR) fez 100 anos, evocando o dia da lei que criou esta instituição nacional, em 1911.

Porém, para “…evitar perturbar o normal funcionamento da Instituição…” a cerimónia foi realizada  em 7 de Maio (sábado), e não no tradicional e histórico dia 3 de Maio.

Assim, sob o signo da disciplina e da contenção que os novos tempos impõem, o centenário da “…última instituição monárquica que se rendeu aos republicanos…” foi assinalado com uma parada militar na Praça do Império em Lisboa, junto ao emblemático Mosteiro dos Jerónimos.

Presidida pelo Presidente da República, Prof. Aníbal Cavaco Silva, e com a presença de altas individualidades militares, civis e religiosas, este evento culminou uma série de actividades inseridas neste âmbito, sendo de realçar, uma exposição fotográfica intitulada “100 ANOS –  GUARDA NACIONAL REPUBLICANA” que está patente ao público desde 3 de Maio, na sede do Comando-Geral em Lisboa. Ainda neste âmbito, destacamos a emissão filatélica que os CTT – Correios de Portugal colocaram em circulação em 21 de Abril p.p..

A colorida e simbólica parada militar, último acto destas comemorações, foi reduzida, contando a mesma com menos viaturas militares.

Após a integração do Estandarte Nacional e da apresentação das forças em parada, o cerimonial desenrolou-se com disciplina e garbo, tendo o Comandante-Geral desta “força de segurança de natureza militar, constituída por militares organizados num corpo especial de tropas”, Tenente-General Luís Manuel dos Santos Newton Parreira, aproveitado o histórico momento para fazer o balanço das actividades desenvolvidas no passado recente, sem esquecer, as dificuldades orçamentais vividas actualmente. A acção da GNR no plano internacional, onde mantém efectivos na República de Timor-Leste, e as  missões na Federação da Bósnia-Herzegovina e no Afeganistão, foram igualmente enaltecidas.

Momentos singulares deste acto cívico foram a homenagem a todos os militares que “deram a vida ao serviço da Guarda”, e o agraciamento daqueles que mais se distinguiram nas diversificadas missões quotidianas.

A encerrar a cerimónia evocativa deste primeiro centenário, seguiu-se o tradicional desfile com representações de todas as unidades orgânicas da GNR, bloco das organizações congéneres de países amigos e um vistoso desfile de uniformes históricos.

«operacional.pt» marcou presença e registou os momentos  mais significativos que os homens e as mulheres da “Guarda” emprestaram aos cidadãos anónimos que estiveram presentes, e assim testemunhar ao vivo, o primeiro centenário de uma das instituições mais carismáticas da República Portuguesa.

A cerimónia evocativa do primeiro centenário da GNR foi presidida pelo Presidente da República, Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva.

O tradicional desfile militar iniciou-se com uma demostração histórica de alguns meios e uniformes da GNR.

Os uniformes dos homens da «Guarda» nos anos 60.

Ainda hoje, a bicicleta é um meio utilizado pelas unidades da «Guarda» no patrulhamento nas zonas de praia e locais de veraneio.

Dos cidadãos presentes, quantos se lembrarão da utilidade táctica desta viatura especial ?

O Bloco de Estandartes "abriu" o clássico desfile centenário.

As equipas cinotécnicas da GNR que tantos serviços têm prestado à população portuguesa.

Na Academia Militar do Exército Português, instituição de ensino superior, são formados os futuros oficiais da Guarda Nacional Republicana.

Efectivos da Escola da Guarda que sob o comando do Major-General Pára-quedista Agostinho Costa, tem a missão de formar moral, cultural, física, militar e técnico-profissional os militares da «Guarda».

Representantes das unidades congéneres de países amigos estiveram presentes e prestigiaram os 100 anos da GNR.

O garbo e a marcialidade dos "homens" da Unidade de Intervenção (UI) foram demoradamente aplaudidos.

O Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) é um corpo profissional de protecção civil, na dependência da GNR, com a missão de executar acções de prevenção e de intervenção de primeira linha em todo o Território Nacional.

Apesar da reduzida presença de meios motorizados, a GNR exibiu algumas viaturas especiais atribuídas às suas unidades orgânicas.

Viatura especial orgânica da Unidade de Intervenção (UI).

A Charanga a Cavalo, e o Esquadrão Presidencial são subunidades da Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE).

A USHE é uma unidade de representação responsável pela protecção e segurança às instalações dos órgãos de soberania e de outras entidades que lhe sejam confiadas e pela prestação de honras de Estado.

Brasão de Armas da GUARDA NACIONAL REPUBLICANA (1911-2011)

A FILATELIA NOS 100 ANOS

DA

GUARDA NACIONAL REPUBLICA

Os CTT – Correios de Portugal associaram-se ao centenário da GNR, lançando uma emissão comemorativa de selos postais.

A emissão é composta por um selo (porte nacional), bloco, sobrescrito do 1º Dia de Circulação (FDC) e pagela. Em circulação desde o passado dia 21 de Abril, estas peças filatélicas são vendidas nas Estações Postais dos CTT, estando ao alcance de qualquer cidadão em geral e coleccionadores em particular.

Pela beleza desta tradição cultural aqui deixamos as imagens das peças em apreço.

Uma "quadra" do selo postal comemorativo dos 100 ANOS DA GNR.

O bloco comemorativo dos 100 ANOS DA GNR.

O FDC com o selo e a obliteração do 1º dia de circulação.