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A RTP NO FESTIVAL AÉREO EM SINTRA

Por • 5 Jul , 2009 • Categoria: 11. IMPRENSA Print Print

Se a cobertura televisiva da RTP em Santarém no passado dia 10 de Junho deixou muito  desejar, já hoje, em Sintra, a televisão pública, a Força Aérea e as Forças Armadas mostraram afinal que sabem fazer o “trabalho de casa” e apresentaram um bom trabalho aos telespectadores.

A relação entrevistador/militar decorreu sem incidentes e num tom adequado à ocasião

A relação entrevistador/militar decorreu sem incidentes e num tom adequado à ocasião.

Por ocasião das cerimónias militares de 10 de Junho último, em Santarém, criticamos  aqui no “Operacional” alguns aspectos na reportagem da RTP no local. Avançamos mesmo com algumas sugestões sobre o modo como as actividades militares desse dia poderiam ser melhor reportadas através da televisão.
Hoje, dia 5 de Julho, depois de ver parte substancial do tempo – e foram horas – que a RTP dedicou às actividades militares alusivas ao Dia da Força Aérea e aos 100 anos da Aviação em Portugal e outras conexas, podemos dizer que a televisão de serviço público, avançou no bom sentido.

Notou-se trabalho prévio na preparação desta longa emissão que se prolongou por horas no dia do Festival Aéreo

Notou-se trabalho prévio na preparação desta longa emissão que se prolongou por horas no dia do Festival Aéreo.

Não só nos meios empregues – pena que no final da reportagem a constituição da equipa RTP tivesse passado tão rápida no ecrã que impediu a sua contagem! – como na dinâmica colocada na cobertura, nas inovações tecnológicas que permitiram imagens inéditas “em directo” e ainda na qualidade da coordenação/entrevistador no local – a que não será estranho o facto de se estar perante um único ramo – mas também pela inserção oportuna de entrevistas prévias feitas a intervenientes e outros (por exemplo o CEMGFA, general Valença Pinto, a pronunciar-se sobre as missões exteriores) e a pequenas reportagens sobre outras missões das Forças Armadas que sem dúvida “encaixaram bem”.

A RTP empenhou-se para conseguir transmitir imagens e sons, em directo, que serão inéditos em Portugal.

A RTP empenhou-se para conseguir transmitir imagens e sons, em directo, que serão inéditos em Portugal.

“Nem tudo foram rosas” bem entendido, e algumas notas negativas podiam ser apontadas em detalhes de reportagem. Julga-se no entanto de somenos importância no contexto geral uma ou outra falta de conhecimento mais técnico que o (a) jornalista revelou nos “directos” ou os comentadores militares não souberam descodificar.
Em suma a RTP está de parabéns bem assim como a Força Aérea e as Forças Armadas e todos estão no caminho certo para interpretar as “lições aprendidas” e melhorar os erros detectados, conseguindo-se assim, colocar um melhor produto final em casa dos telespectadores portugueses.

Como é habitual na comunicação social quando se consegue um exclusivo, a RTP referiu - desnecessariamente - até à exaustão que estas imagens, transmitidas em directo, eram inéditas em Portugal.

Como é habitual na comunicação social quando se consegue um exclusivo, a RTP referiu - desnecessariamente - até à exaustão que estas imagens, transmitidas em directo, eram inéditas em Portugal.

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