A RTP NO FESTIVAL AÉREO EM SINTRA
Por Miguel Machado • 5 Jul , 2009 • Categoria: 11. IMPRENSA PrintSe a cobertura televisiva da RTP em Santarém no passado dia 10 de Junho deixou muito desejar, já hoje, em Sintra, a televisão pública, a Força Aérea e as Forças Armadas mostraram afinal que sabem fazer o “trabalho de casa” e apresentaram um bom trabalho aos telespectadores.
Por ocasião das cerimónias militares de 10 de Junho último, em Santarém, criticamos aqui no “Operacional” alguns aspectos na reportagem da RTP no local. Avançamos mesmo com algumas sugestões sobre o modo como as actividades militares desse dia poderiam ser melhor reportadas através da televisão.
Hoje, dia 5 de Julho, depois de ver parte substancial do tempo – e foram horas – que a RTP dedicou às actividades militares alusivas ao Dia da Força Aérea e aos 100 anos da Aviação em Portugal e outras conexas, podemos dizer que a televisão de serviço público, avançou no bom sentido.
Não só nos meios empregues – pena que no final da reportagem a constituição da equipa RTP tivesse passado tão rápida no ecrã que impediu a sua contagem! – como na dinâmica colocada na cobertura, nas inovações tecnológicas que permitiram imagens inéditas “em directo” e ainda na qualidade da coordenação/entrevistador no local – a que não será estranho o facto de se estar perante um único ramo – mas também pela inserção oportuna de entrevistas prévias feitas a intervenientes e outros (por exemplo o CEMGFA, general Valença Pinto, a pronunciar-se sobre as missões exteriores) e a pequenas reportagens sobre outras missões das Forças Armadas que sem dúvida “encaixaram bem”.
“Nem tudo foram rosas” bem entendido, e algumas notas negativas podiam ser apontadas em detalhes de reportagem. Julga-se no entanto de somenos importância no contexto geral uma ou outra falta de conhecimento mais técnico que o (a) jornalista revelou nos “directos” ou os comentadores militares não souberam descodificar.
Em suma a RTP está de parabéns bem assim como a Força Aérea e as Forças Armadas e todos estão no caminho certo para interpretar as “lições aprendidas” e melhorar os erros detectados, conseguindo-se assim, colocar um melhor produto final em casa dos telespectadores portugueses.
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