16º ENCONTRO NACIONAL DE COMBATENTES
Por Antonio Carmo • 11 Jun , 2009 • Categoria: 01. NOTÍCIAS PrintEm 10 de Junho, realizou-se junto à Torre de Belém e ao «Monumento aos Combatentes do Ultramar» em Lisboa, o 16º Encontro Nacional de Combatentes.
O evento, celebrado no “DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS”, foi promovido e organizado pela Comissão Executiva do Encontro Nacional dos Combatentes, em coordenação com a Liga dos Combatentes e muitas Associações de Militares e de Veteranos Combatentes de todo o território Nacional com o objectivo de reunir “…o maior número de Portugueses de qualquer idade, credo, raça ou ideologia política que, amantes da sua Pátria, queiram celebrar Portugal e prestar homenagem e não deixar esquecer quantos, ao longo da nossa História, chamados um dia a Servir, tombaram no campo da honra em qualquer época ou ponto do globo.“
Foi com este nobre objectivo presente que a cerimónia se desenrolou, tendo a mesma o seu inicio numa concentração junto ao «Monumento aos Combatentes do Ultramar», após a celebração de uma missa na Igreja de Santa Maria de Belém do Mosteiro dos Jerónimos.
Seguiu-se a abertura oficial com uma sentida Homenagem aos Combatentes e, onde foi recordado o Herói e Santo D. Nuno Álvares Pereira, canonizado em Roma (26ABR09) pelo Papa Bento XVI.
Após este singular momento desenrolou-se uma cerimónia inter-religiosa, onde marcou presença o Imã da Mesquita de Lisboa, Sheikh David Munir.
Terminada a cerimónia inter-religiosa teve lugar um discurso alusivo ao acto, proferido pelo Prof. Doutor Manuel Braga da Cruz.
Concluída a prelecção pelo ilustre convidado, eis chegado o momento mais significativo da cerimónia: a Homenagem aos Mortos e a deposição de flores por todas as associações de militares e combatentes presentes.
Prestes a terminar este acto oficial cívico, sente-se que a moldura humana presente se agita, os homens e as mulheres perfilam-se em sinal de respeito e os militares fazem continência: toca o Hino Nacional.
Em uníssono várias gerações de portugueses soletram e entoam as estrofes deste símbolo nacional, e apesar do contraste de gerações presentes, é visível o sentimento comum de patriotismo, e onde alguns não conseguem controlar as lágrimas que escorrem pelos rostos anónimos.
Encerrou-se a cerimónia.
«operacional.pt» esteve no local e registou para a posteridade os momentos mais marcantes e algumas expressões de rostos anónimos e de veteranos combatentes presentes que oferecemos aos nossos leitores e público em geral.
PORTUGAL, SEMPRE!
Antonio Carmo é
Email deste autor | Todos os posts de Antonio Carmo